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Manda PIX! Ferramenta de transferências vira método de paquera virtual

Criado para facilitar transferências e pagamentos digitais, o PIX ganhou contornos de flerte com os PIXsexuais

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Mulher segurando dinheiro
1 de 1 Mulher segurando dinheiro - Foto: Reprodução/ FreePik

Chocolates, rosas, likes ou nudes? Nada disso! A nova sensação da internet na hora da paquera agora é mandar PIX. O novo método consiste no envio de quantias via PIX para o “crush”. O uso alternativo do sistema de pagamentos do Banco Central já tem até nome: são os PIXsexuais, que publicam stories que têm viralizado com a tag “PIXTinder”.

O método foi criado para facilitar transferências e pagamentos digitais. Além de funcionar 24 horas por dia e 7 dias por semana, o sistema permite transferências interbancárias de maneira rápida. Basicamente, a ferramenta permite receber e fazer transações sem burocracia, exigindo o cadastramento de uma chave pessoal, que pode ser o telefone, o CPF ou um número aleatório.

O que ninguém esperava é que os brasileiros transformariam o PIX em uma espécie de método para conseguir novos encontros. Dentre os vários “PIXTinders” por aí, um em especial viralizou: uma garota enviou diversas transações de R$ 0,01 via PIX para seu ex-namorado tentando reatar o namoro. Como estava bloqueada em todas as redes sociais do ex, ela arriscou comunicar-se com ele via PIX, já que o sistema de pagamentos ainda não permite bloqueios de números.

A historia bombou nas redes sociais e extrapolou o terreno das perseguições amorosas, para chegar ao campo dos investimentos afetivos com algumas pessoas usando o PIX para falar com o contatinho e paquerar. Uma dessas “ferramentas” é um template para o stories do Instagram criado pelo criador de conteúdo digital Kaik Gonzáles. O designer fez um enorme sucesso com a imagem que deixava aos usuários diversas opções de valores para ser mandados via PIX em forma de cantada. Será que dá certo?

Cuidado com o golpe!

O processo, no entanto, requer alguns cuidados para o flerte não acabar virando um golpe. A prática também chamou atenção pelos perigos em potencial, levando em consideração, por exemplo, que a chave do PIX, em muitos casos, é o próprio CPF da pessoa. Ao informar o número do CPF, por exemplo, pessoas má intencionadas podem usar o dado para fazer compras e solicitar diversos tipos de serviço caso também possuam informações básicas como endereço e nomes da vítima e de sua mãe.

A divulgação do número de celular também traz dores de cabeças. Diversas pessoas poderão mandar mensagens via WhatsApp e o contato pode ser divulgado em sites indesejados, tornando-se vítima de trotes e assédios. Além disso, a exposição do número de celular pode facilitar golpes via SMS e dados bancários e outras informações podem ser roubadas.

Por isso, a principal sugestão para estes casos é usar uma chave aleatória, que mesmo se divulgada, não comprometerá nenhum de seus dados pessoais. Dessa forma, será possível investir em novas paqueras e manter a segurança de seus dados. E tudo isso, recebendo — ou enviando — “mimos”, é claro.

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