Mais tesão, por favor: 5 formas naturais de aumentar a libido
Em casos leves em que a baixa libido não é consequência de questões mais profundas, algumas mudanças de hábitos podem ajudar
atualizado
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Ainda que muita gente não saiba a definição de libido, ela é intrínseca ao ser humano. Freud a definiu como a energia vital por trás dos instintos humanos. No campo da sexualidade, representa o desejo sexual direcionado ao contato com outra pessoa.
Ainda que a libido varie em intensidade de pessoa para pessoa (desde os que têm pouca até os que têm demais), ela sempre está lá. Além de variar, ela pode aparecer de duas formas: espontaneamente ou a partir de algum estímulo.
Em casos de libido muito baixa, às vezes o mais indicado é procurar um médico e investigar possíveis causas. De acordo com a psicóloga e especialista em sexualidade do Sexo Sem Dúvida, Gabriela Dalto, se considera libido baixa – também chamada de desejo hipoativo – quando a pessoa costumava ter um nível de desejo sexual e acontece uma queda, acompanhada de sofrimento, dificuldades para se relacionar etc.
“É importante averiguar tanto as possíveis causas físicas, como questões hormonais, efeitos colaterais de medicação e outras doenças, quanto causas psicológicas e emocionais, como estresse, ansiedade, traumas sexuais, entre outras”, explica.
Contudo, se a diminuição não é severa e nem consequência de algo mais grave, existem formas naturais de dar aquele up na libido. E nada de cápsulas milagrosas – o desejo sexual pode melhorar com mudanças de hábitos importantes. Confira e anote as dicas da especialista:
Controlar o estresse: “Não só dentro de um relacionamento, mas em todas as áreas da vida. Perceber quando você está mais nervoso(a), estressado(a) e tentar possíveis soluções, como dividir tarefas em casa, lidar melhor com questões financeiras e familiares, se organizar no trabalho etc. Gerenciar a vida como um todo de uma forma melhor”.
Cuidar da saúde física: “Uma boa nutrição e atividades físicas vão ajudar no estado de relaxamento, desligar as tensões e facilitar o surgimento do desejo sexual”.
Priorizar a sexualidade: “Ao longo do tempo, as pessoas (principalmente a mulher) vão deixando o desejo para último ponto da “lista de afazeres”, na qual entram casa, filhos, marido, trabalho, uma série de outras coisas, e a sexualidade fica preterida. É fundamental ter um momento para viver a sexualidade, seja sozinho(a) ou com a parceria. Marque na agenda! Diariamente, semanalmente… só não pode ficar de lado”. Pensar em sexo é fundamental, ter esse momento que você pensa em sexo é fundamental – um conto erótico, um podcast, se autoerotizar, se masturbar, se conectar.
Pensar em sexo: “A gente sabe que está sentindo desejo quando começa a pensar em sexo. Então, se você faz o movimento contrário, pensa em sexo mesmo sem estar com vontade, a tendência é ir acessando e criando esse desejo. Pensar em sexo é fundamental, e vale lançar mão de contos eróticos, livros, cursos, podcasts, terapia voltada para sexualidade. São muitas as formas de estar em contato com o tema e estimular o lado erótico.
Trabalhar autoestima: “Se você não sente que a sexualidade é importante na sua vida, se tem traumas, bloqueios, não se acha bonito etc., é muito importante trabalhar essa autoestima. Procure conhecimento na área ou mesmo inicie uma terapia focada na otimização desse autoamor. É preciso se sentir merecedor de uma vida sexual intensa e de qualidade, logo, trabalhe essa permissão”.