Imbroxável? Descubra se é possível ser imune a broxadas
A coluna procurou saber se o termo, utilizado no modo figurativo pelo presidente, é válido no âmbito sexual
atualizado
Compartilhar notícia
Não é a primeira vez que o presidente Jair Bolsonaro utiliza a palavra “imbroxável” para se referir a si mesmo e a seu governo. Na última quarta-feira (05/02/2020), ele voltou a usar o termo quando reforçou que não toma decisões pensando em reeleição.
“Não vou broxar para atender vocês pensando em reeleição. Eu sou ‘imbroxável’”, disse Bolsonaro.
Mesmo sabendo que o presidente utilizou a palavra no sentido figurado, fazendo referência ao ato de falhar ou fracassar, surge a dúvida: e no âmbito sexual? É possível, de fato, ser “imbroxável”? O urologista e sexólogo Celso Marzano, conhecido também como Dr. do Sexo, afirma que não.
A famosa “broxada” é a perda ou não acontecimento da ereção. “Quando há uma perda de excitação, o sangue sai do tecido que retém o sangue que circula no pênis, o que causa a dificuldade em manter ou ter uma ereção”, explica o médico.
Por mais que possa parecer constrangedor, é mais comum do que se pensa e não é algo a se envergonhar. “Vai muito do momento que o homem está passando. Nervosismo, medo de falhar, ansiedade. Eventualmente, vai acontecer com todo mundo, não existe homem imbroxável”, garante o especialista.
Vale ressaltar que a perda de ereção não necessariamente significa um problema de disfunção erétil. “O cálculo é: de três relações seguidas, em duas o homem teve dificuldade com a ereção. Só a partir daí é caso para ser investigado. Mas acontecer ocasionalmente é comum”, afirma Dr. Marzano.
Para finalizar, o urologista ainda lembra que, mesmo nos casos de disfunção erétil, há tratamento. Mas, para haver resultados, é preciso procurar acompanhamento profissional.