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Gozar na cara é fetiche? E se cair no olho? Saiba mais sobre a prática

Especialista explica os motivos que levam pessoas a desejarem este tipo de ejaculação e os riscos que ela pode vir a trazer

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Foto: miljko/Getty Images
Mulher mergulhada no leite
1 de 1 Mulher mergulhada no leite - Foto: Foto: miljko/Getty Images

Entre os fetiches presentes nos repertórios sexuais mundo afora, um dos mais comuns é o famoso “gozar na cara”. Que atire a primeira pedra quem nunca viu a cena em uma produção pornô ou mesmo arriscou fazer com o(a) parceiro(a).

E, ao contrário do que se pode pensar, a prática não faz parte apenas do imaginário masculino. A “bagunça” com o sêmen também pode proporcionar muito prazer às mulheres.

“Existem mulheres que possuem grande excitação em ver e sentir o esperma jorrar sobre o corpo delas. Há também a questão de sentir prazer em ver o prazer do outro”, explica Marcos Santos, psicólogo especialista em sexualidade humana da plataforma Sexo Sem Dúvida.

Fetiches

Por trás do “gozar na cara” também pode haver parafilias – comportamentos incomuns que envolvem prazer sexual – específicas. Uma delas é a crinofilia, que é caracterizada pelo fetiche por secreções da parceria: saliva, suor, sêmen, entre outros.

Contudo, o especialista aponta que o fetiche pode partir também da parte do corpo em que se ejacula, e não à ejaculação em si, já que o rosto não é o único alvo de desejo para receber o sêmen.

E se cair no olho?

Ainda que seja uma prática que dá tesão em muitas pessoas, não é difícil encontrar relatos de pessoas que já sofreram com o contato do sêmen com os olhos.

Além de possíveis irritações, Marcos faz um alerta para o risco de contrair doenças se o homem que ejaculou estiver infectado.

“Uma pessoa infectada pode ter em seu esperma agentes de HIV, HPV, sífilis, clamídia, gonorreia e herpes, por exemplo. O contato do esperma com a mucosa da boca, olhos e ouvidos é o principal responsável pelo contágio dessas doenças”, diz.

Logo, se não houver conhecimento prévio da pessoa com quem se está transando e para evitar maiores problemas, o ideal é dar preferência para outras partes do corpo que não tenham mucosas expostas.

“Pode ejacular então nas costas, na bunda, entre as coxas, nas mãos, pés, no cabelo, no seio, pescoço, abdômen, quadris, entre outras”, exemplifica. Não dá para reclamar da lista de lugares seguros, não é mesmo?

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