Gosto do sêmen e quatro mitos e verdades sobre a gozada
Especialista da plataforma Sexo sem dúvida desmistifica crenças sobre a ejaculação feminina e a masculina
atualizado
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Ano após ano, o sexo ganha relevância. Fala-se de novas posições, modelos de vibradores tecnológicos, masturbação e aplicativos, mas uma coisa não muda: dúvidas e mitos que seguem sendo reproduzidos sobre o sexo. Principalmente sobre a gozada masculina e a ejaculação feminina. Gosto, quantidade, cor, cheiro e até mesmo se tem utilidade cosmética são algumas crenças que rondam esse universo.
Para desmistificar alguns pontos, a especialista em sexualidade Lilian Fiorelli, da plataforma Sexo sem Dúvida, esclarece o que é mito e o que é verdade.
Gosto do sêmen pode mudar
Verdade. Apesar da composição do esperma ser sempre a mesma, o gosto pode variar, dependendo da hidratação e da alimentação do homem: “Pode modificar um pouco. O PH é alcalino e apresenta um cheiro parecido com a água sanitária. O gosto acaba sendo menos ácido, levemente adocicado”, explica a especialista.
Gosto da pepeca é sempre ácido
Verdade. “Diferente do sêmen, o PH da vagina é extremamente ácido e isso serve para proteger a área de infecções”, explica.
Alimentos influenciam no gosto das partes íntimas
Verdade. Alguns alimentos podem influenciar o gosto, como alho, cebola, canela e itens com sabor muito específico: “Inclusive, se a pessoa for alérgica a amendoim, por exemplo, e ingerir uma quantidade de esperma do par que consumiu o alimento, pode chegar a ter reação”, alerta Lilian.
Engolir sêmen faz mal
Mito. Não faz mal e nem tem chances de causar uma gravidez. Porém, é importante que o homem seja saudável: “Desde que não tenha nenhuma doença ou infecção, não fará mal o ato de ingerir o sêmen. Inclusive é rico em frutose”, esclarece. Vale ressaltar que doenças sexualmente transmissíveis podem ser passadas via sexo oral.
Se não tem líquido, a mulher não gozou
Mito. A grande maioria das mulheres não libera nenhum líquido durante o orgasmo. “Apenas 10% das mulheres têm a glândula ativa, responsável pela ejaculação feminina. Ela tem a função de lubrificação e funciona ao longo da excitação e durante o orgasmo”, finaliza.