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Gosta de morder? Saiba como fazer de forma gostosa e segura

Muito utilizada no repertório da pegação, a mordida pode ser uma grande aliada, mas cuidados devem ser tomados

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Passionate kiss and eye contact from a beautiful woman
1 de 1 Passionate kiss and eye contact from a beautiful woman - Foto: Foto: Getty Images

“Dente pra lá, dente pra cá”. A frase é de uma música, mas poderia muito bem descrever a pegação de algumas pessoas. Para além de beijo, carícias e “lambeção”, as mordidas são frequentes no repertório sexual de muita gente.

Além de uma forma de esquentar o rala e rola e deixar tudo com uma pegada mais selvagem, morder é um fetiche específico, chamado de odaxelagnia. “O prazer em morder e ser mordido pode estar relacionado com o prazer de sentir e provocar dor no outro”, explica a sexóloga Tâmara Dias.

Tendo em vista todas as zonas erógenas que o corpo humano tem e as diversas possibilidades de estimulá-las, a mordida pode ser grande aliada na hora H. “Tudo que é consensual é válido para deixar o momento de intimidade mais gostoso”, garante a especialista.

Sem arrancar pedaço

Se a dúvida sobre qual intensidade usar na hora de morder surgir, existem algumas dicas a serem seguidas. Além de bom senso, o diálogo é essencial. “Por envolver dor, é interessante fazer um combinado antes. O limiar de dor varia de pessoa para pessoa, e algumas regiões são mais sensíveis que outras”, aponta.

Quais os riscos?

Ainda que entre quatro paredes tudo seja válido, é importante lembrar dos limites que podem transformar um momento de prazer em um transtorno para a saúde. De acordo com a clínica geral Paola Santos, é necessário tomar bastante cuidado, principalmente quando se trata de genitálias.

“Algumas áreas, como lábios, glande, freio do pênis, pequenos e grandes lábios da vagina, clitóris e testículos têm um tecido muito fino e delicado, que podem rasgar com mais facilidade em contato com o serrilhado dos dentes”, explica a médica.

Além disso, a profissional. ressalta que a mordida humana é uma ferida potencialmente perigosa, por conta da quantidade de bactérias e micróbios existentes na boca. “O contato da saliva com a ferida traz grande risco de transmissão de doenças infecciosas. Em relação a outras lesões, a mordida humana tem as maiores taxas de infecção”, entrega.

Seguindo a mesma lógica, outras doenças podem ser transmitidas pela saliva humana, como a hepatite B e C, herpes, tétano, entre outras. “Vale ressaltar que tudo isso varia segundo a intensidade, local e tamanho da lesão causada pela mordida, flora bacteriana oral do mordedor e resposta imunológica do receptor”, finaliza a médica.

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