metropoles.com

Games eróticos: transar com o console é o futuro do sexo?

Indústria dos games explora sexo e nudez há tempos, mas com tecnologia, experiências ficam cada vez mais reais. Confira jogos com a temática

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Netflix
5BM_Games_TS-8-889×500
1 de 1 5BM_Games_TS-8-889×500 - Foto: Reprodução/Netflix

A tecnologia tem mudado as relações humanas significativamente. Ainda não é possível prever os efeitos, a longo prazo, da oferta e demanda infinita por softwares, aplicativos e recursos de realidade virtual. No entanto, não é difícil imaginar que eles estarão cada vez mais presentes, afetando nossa forma de interagir, inclusive sexualmente.

Ao seu estilo, a quinta temporada de Black Mirror estreou com episódio que aborda justamente o uso do erotismo e da realidade virtual em videogames. Striking Vipers conta a história de dois amigos que se reaproximam por meio de um game de realidade virtual, que possibilita interações sexuais entre os jogadores. O enredo distópico culmina em crises existenciais e no congelamento das relações de ambos os personagens. Além disso levanta a polêmica: estaríamos tão longe de experimentar narrativas como a apresentada no episódio?

Pelo visto não. O projeto mais ambicioso da indústria de tecnologia do sexo está chegando e já é um sucesso de crowdfunding. O Virtual Mate é o “primeiro sistema de intimidade virtual” que combina  jogo adulto e realista a capa de masturbação avançada com sensor.

Reprodução/Netflix
Striking Vipers, episódio de Black Mirror, aborda tabus relacionados ao sexo, à tecnologia e à homossexualidade
Sexo virtual e hiper-realista

A combinação de software e hardware inteligente tem como núcleo o Core, um masturbador sem fio habilitado para Bluetooth. O equipamento conta com rastreamento de movimento em tempo real e um sensor interno incrivelmente sensível para dar feedbacks ao game.

A modelo base do jogo, “Shelia” é branca, peituda, e sempre pronta para realizar as fantasias sexuais dos seus usuários. Ela vem com um banco de dados de animações criadas a partir da captura de movimentos e responde organicamente aos gestos dos usuários. Resumindo: os jogadores ligam o Core, encaixam o pênis e os acariciam enquanto uma modelo 3D realista responde.

Com previsão de chegada ao mercado em 2020 e custo médio de US$ 500, seus desenvolvedores estão confiáveis no sucesso de vendas. Sobretudo após a empresa oferecer US$ 1 milhão a Kim Kardashian para usar sua imagem no game. O convite ficou sem resposta, mas a jogada de marketing popularizou o produto e aumentou significativamente sua lista de espera.

 

Novidade?

Se um game com pornografia e objetificação de corpos é um prato cheio para polêmicas? Sem dúvidas! Mas fato é que a indústria dos games poucas vezes se submeteu ao politicamente correto.  Um dos motivos pelo qual o passatempo continua sendo alvo de  críticas, ao mesmo tempo em que mantém público fiel e sobrevive por gerações.

Para se ter ideia, um dos primeiros games eróticos de sucesso surgiu há 37 anos. Batizado de “Softporn Adventure”, o jogo era uma aventura em forma de texto, em que era necessário ler o que estava acontecendo e decidir os próximos passos da história escrevendo frases ou palavras.

O objetivo era seduzir três mulheres e se esquivar de perigos como morrer atropelado por um dançarino em uma discoteca. De acordo com a revista Time em 1981, o game produzido para os computadores Apple II, Atari 8-bit e PCs com DOS, vendeu cerca de 4 mil cópias em poucas semanas.

Tabus à parte – ou abordados em uma próxima coluna – preparamos uma lista com 6 jogos recheados de sexo explícito (alguns com comandos interativos) para provar que a tendência de misturar game e sexo não é tão futurista assim. Confira:

6 imagens
<b>Leisure Suit Larry</b> é uma série clássica de 1987 em que o protagonista é Larry Laffer, um personagem exagerado que normalmente causa repulsa nas garotas, mas as conquista com carisma graças à ajuda do jogador. No game, Larry literalmente desapareceu durante todos os anos em que não houve novos títulos do personagem. Como um homem dos anos 80 ele precisa se adaptar a toda uma nova sociedade baseada em aplicativos de namoro como o "Timber" e carros particulares como o "Unter". Cabe ao jogador ajudá-los com as garotas e conseguir noites quentes para o protagonista
No modo normal do <b>GTA San Andreas</b>, quando Carl atinge certo nível no relacionamento com suas namoradas – e ele tem várias – a garota o convida para entrar e tomar um café; o que na verdade significa um convite para o sexo. Na hora H, a tela treme, o jogador ouve uns gritos e gemidos e pronto. 
Mas no modo “Hot Coffee”, que pode ser habilitado, o café é mesmo quente: o jogador não apenas assiste às cenas de sexo, como também interage, sendo que o desempenho sexual de Carl depende da habilidade dos jogadores no console.
Poucas cenas de sexo são tão interativas na história dos games quanto em <b>Heavy Rain</b>. Aqui, a relação entre Ethan e Madison deve ser administrada pelo jogador desde as preliminares por meio de quick time events.
<b>Dragon Age</b> é um RPG medieval que permite ao jogador iniciar relacionamentos, independente do sexo do personagem.  Os gráficos da versão denominada Inquisiton fizeram o jogo ser apontado pela crítica como o RPG com algumas das melhores cenas de sexo de todos os videogames .
1 de 6

Romance é um das principais características da saga Mass Effect. O Comandante Shepard - que o jogador é capaz de escolher se vai ser homem ou mulher - pode construir um relacionamento com algum membro da nave Normandy, e que, inclusive, pode acabar em sexo dentro de sua cabine particular. As cenas são altamente picantes

2 de 6

Leisure Suit Larry é uma série clássica de 1987 em que o protagonista é Larry Laffer, um personagem exagerado que normalmente causa repulsa nas garotas, mas as conquista com carisma graças à ajuda do jogador. No game, Larry literalmente desapareceu durante todos os anos em que não houve novos títulos do personagem. Como um homem dos anos 80 ele precisa se adaptar a toda uma nova sociedade baseada em aplicativos de namoro como o "Timber" e carros particulares como o "Unter". Cabe ao jogador ajudá-los com as garotas e conseguir noites quentes para o protagonista

3 de 6

No modo normal do GTA San Andreas, quando Carl atinge certo nível no relacionamento com suas namoradas – e ele tem várias – a garota o convida para entrar e tomar um café; o que na verdade significa um convite para o sexo. Na hora H, a tela treme, o jogador ouve uns gritos e gemidos e pronto. Mas no modo “Hot Coffee”, que pode ser habilitado, o café é mesmo quente: o jogador não apenas assiste às cenas de sexo, como também interage, sendo que o desempenho sexual de Carl depende da habilidade dos jogadores no console.

Reprodução/Youtube
4 de 6

Poucas cenas de sexo são tão interativas na história dos games quanto em Heavy Rain. Aqui, a relação entre Ethan e Madison deve ser administrada pelo jogador desde as preliminares por meio de quick time events.

Reprodução/Youtube
5 de 6

Reprodução/Youtube
6 de 6

Dragon Age é um RPG medieval que permite ao jogador iniciar relacionamentos, independente do sexo do personagem. Os gráficos da versão denominada Inquisiton fizeram o jogo ser apontado pela crítica como o RPG com algumas das melhores cenas de sexo de todos os videogames .

Reprodução/Youtube

 

 

 

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?