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Flatos vaginais: entenda o que é e por que é preciso malhar a pepeca

A fisioterapeuta pélvica Ana Gehring explica que pode acontecer com mulheres de todas as idades

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Mulher cobrindo a vagina
1 de 1 Mulher cobrindo a vagina - Foto: Fabrice Poincelet/Getty Images

Atire a primeira pedra a mulher que nunca passou por uma situação assim: estar na hora “H”, trocar de posição e, de repente, ouvir um barulho que se assemelha a um pum. A sensação, por sua vez, é do ar saindo pela vagina. Se isso nunca aconteceu com você no sexo, pode ser que tenha acontecido durante alguns exercícios físicos, como abdominais, ou em uma aula de yoga, fazendo algumas posturas que exigem força. 

Caso você não tenha ideia do que estamos falando, está de parabéns: é sinal que sua musculatura vaginal está exercitada. Essa, porém, não é uma realidade para a maioria das mulheres. Muitas delas só começam a se preocupar em cuidar da musculatura vaginal quando percebe algum desconforto devido ao enfraquecimento da região. Um sinal disso são, justamente, os flatos vaginais:

“Esse é o nome daquele barulho que acontece quando entra ar no canal vaginal, seja porque a musculatura íntima está enfraquecida e favorece a passagem de ar, seja porque está em uma posição que tem maior abertura, ou ainda na mudança de posição”, explica a fisioterapeuta pélvica Ana Gehring, criadora do Vagina sem Neura.

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Podem ocorrer durante o sexo ou ainda durante a prática de exercícios físicos
Mas não são motivo de vergonha e constrangimento
Exercícios íntimos são os aliados para deixar a pepeca de ferro e evitar os flatos vaginais
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O flatos vaginais podem acontecer em qualquer idade

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Podem ocorrer durante o sexo ou ainda durante a prática de exercícios físicos

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Mas não são motivo de vergonha e constrangimento

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Exercícios íntimos são os aliados para deixar a pepeca de ferro e evitar os flatos vaginais

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Caso aconteça com você, não é motivo de constrangimento. No entanto, ligue o sinal de alerta. “O problema não é a vergonha de ter saído barulho de pum durante a relação sexual. A preocupação deve ser em relação ao ar ter entrado. Ele se localiza no fundo e cada vez mais preenche de ar no canal vaginal, gerando desconforto durante a relação”, alerta a especialista. 

Inclusive, ela ressalta que muitas mulheres chegam a procurar a ginecologista se queixando de cólicas ou dores sem motivo. Isso pode ser uma consequência da musculatura enfraquecida.

Não há idade

Ana reforça que a flacidez da musculatura pode acontecer até mesmo com meninas jovens:

“Muita gente se espanta com o fato de adolescentes terem flatos vaginais, mas é normal, afinal, a força para evacuar, pular e brincar ao longo da infância pode ter feito pressão no assoalho pélvico. Quando não se trabalha o fortalecimento dessa área, a musculatura fica enfraquecida, o que faz com que a entrada de ar ocorra mais facilmente”, explica.

Por isso, não é incomum ver mulheres jovens se queixando de flatos vaginais. “Se acontece com muita frequência, não deve ser considerado normal”, alerta.

Quando se preocupar com os flatos vaginais?

Além de muita gente ficar constrangida com o momento, o pior lado é que ele indica um enfraquecimento da musculatura, e pode gerar desconforto e dor no fundo do canal vaginal. Por fim, ainda é capaz de causar ressecamento, caso a lubrificação não esteja boa. 

Fortalecendo a pepeca

Existem exercícios apropriados para isso: a hipertrofia da musculatura vaginal: “Muitas mulheres vão à academia para ficar com o bumbum maior, mais enrijecido. Também temos exercícios para deixar a musculatura do canal vaginal mais volumoso, causando um estreitamento do canal, assim, é possível evitar que o ar entre”. Além de causar prazer para todos os envolvidos, ainda previne que ocorram disfunções perineais. 

Com 40 dias de exercícios, já é possível ver melhoras, segundo a expert. “Mulheres que apresentam com muita frequência precisam colocar uma carga extra, que são os halteres vaginais, os cones específicos para a região”, finaliza.

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