Ficou“meia-bomba” no sexo? Expert revela motivos e como resolver
Chamada de “meia-bomba”, a variação na ereção masculina é comum e pode ocorrer por perda de foco no momento do sexo, entre outros motivos
atualizado
Compartilhar notícia
A “meia-bomba” é um fenômeno comum entre os homens, mas pouco discutido. A ereção parcial é apenas uma entre diversas questões que podem surgir na saúde sexual masculina.
A ereção peniana é caracterizada pelo aumento, endurecimento e elevação do órgão reprodutor masculino, o pênis, após algum estímulo sexual, seja ele visual, físico ou mental.
De acordo com a psicóloga especialista em terapia cognitiva sexual Carolina Perez, existe uma variação natural na rigidez peniana durante a relação sexual de acordo com a mudança de focos de estímulos, carícias e percepção da parceria.
“Na maioria das vezes, o problema não está na diminuição da ereção em si, mas na ansiedade de desempenho a partir da percepção de uma leve queda na ereção, o que acaba gerando uma perda completa da excitação física”, explica a especialista.
A profissional acrescenta que é importante desmistificar a lenda da “ereção de aço”, algo fundamental para melhorar a experiência sexual.
Dá para continuar?
Se a ereção começa a diminuir a ponto de dificultar a penetração, talvez seja necessário encerrar a relação sexual. Existem muitas outras práticas que podem ser exploradas, dependendo do que a pessoa e sua parceria estão confortáveis e como se sentem mediante essa situação.
Contudo, Carolina alerta que, muitas vezes, a perda completa da ereção é evitável. “Focar nas sensações de prazer e retomar a estimulação adequada pode ser a solução”, diz.
Ela comenta ainda que técnicas como grounding ou aterramento podem ajudar. Para isso, basta ativar todos os cinco sentidos a fim de se conectar com o presente e focar no prazer.
“Preste atenção nas texturas e temperaturas sentidas; concentre-se nos cheiros do ambiente, foque em estímulos visuais que sejam atraentes; note os sons sexuais e qualquer som que possa ser excitante e explore texturas e sabores, como beijos em diferentes velocidades, sexo oral ou qualquer outra coisa que preferir.”
Dá para evitar?
Carolina aponta que é possível minimizar a chance de cair na “meia-bomba” com uma vida saudável.
“Melhorar sua saúde física e mental, evitar substâncias prejudiciais, como cigarro e álcool, e cuidar da qualidade do relacionamento se a parceria fixa são medidas importantes.”
Caso a situação fique frequente, é recomendável consultar um urologista e buscar psicoterapia especializada em sexualidade.