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Fica ansioso com a paquera “offline”? Veja dicas para perder o medo

Embora pareça “fora de moda”, a paquera para além das redes sociais e dos apps de namoro pode, sim, dar frutos positivos

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Na segunda temporada de Sex and the City, Miranda – uma das personagens principais da série – é convidada para sair em um elevador. O homem que faz a proposta é um pai recém-divorciado com um filho complicado. Embora o affair tenha dado errado, a cena viralizou recentemente nas redes, como um lembrete à nova geração de que, antes, era possível e extremamente comum flertar “cara a cara”.

Na era de “arrasta para o lado” para escolher um parceiro ou de mandar foguinho nos Stories, o fato é que a tecnologia transformou os relacionamentos e a paquera significativamente. Embora ela tenha agregado aspectos positivos, o fato é que muita gente sente falta da paquera pessoalmente, como se fazia “à moda antiga”.

A tecnologia transformou os relacionamentos e a paquera significativamente

Na visão da psicóloga Ana Paula Nascimento, a insegurança em paquerar ao vivo pode ser atribuída a várias razões. “Primeiramente, a cultura digital tem promovido uma forma de socialização mais virtual, na qual as interações on-line podem ser mais confortáveis e menos intimidantes.”

Além disso, as interações presenciais exigem habilidades sociais mais complexas, como leitura de linguagem corporal e resposta a sinais sociais, o que pode gerar ansiedade. “O medo da rejeição e a pressão para se apresentar de forma atraente também contribuem para essa insegurança”, acredita a expert.

O futuro da paquera será offline?

O futuro da paquera pode se mover em direção a um equilíbrio entre interações virtuais e presenciais. Para isso, é necessário superar a vergonha e estar disposto a correr o risco de ouvir um “não”.

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“É importante mudar a perspectiva sobre a rejeição. Em vez de vê-la como um reflexo do seu valor pessoal, encare-a como uma parte natural do processo de conhecer pessoas”, comenta Ana Paula.

E como chegar lá? Ana Paula dá algumas soluções práticas. Um delas é exercitar a própria confiança por meio de autoafirmações.

Lembrar-se de suas qualidades e habilidades sociais pode ajudar. “Começar com interações de baixo risco, como conversas casuais com estranhos em ambientes sociais, pode ajudar a desenvolver essa confiança. A prática e a experiência são fundamentais para se sentir mais à vontade e menos vulnerável ao recusar”, encerra.

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