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Falta de sexo no relacionamento pode levar a impaciência e depressão

Está frustrado(a)? Sexóloga explica o que a falta de sexo em um relacionamento pode desencadear para quem se sente rejeitado

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Casal na cama triste - metrópoles
1 de 1 Casal na cama triste - metrópoles - Foto: fizkes/Getty Images

Pessoas solteiras que não estão no clima de ter encontros casuais muitas vezes precisam lidar com a falta de sexo. No entanto, quando a frustração sexual acontece dentro de um relacionamento no qual a transa não acontece mais, seus efeitos podem ser ainda mais intensos.

A atriz Suzana Vieira é um exemplo, uma vez que declarou que, durante seu primeiro casamento, desejava a morte de seu ex-marido porque ele não queria fazer sexo com ela.

De acordo com a psicóloga e sexóloga Alessandra Araújo, não há nada de errado no fato de um casal ser amigo e companheiro, mas o âmbito sexual, parte importante dos relacionamentos amorosos, não deve ser esquecido.

“Quando isso acontece, a parte psicológica acaba afetada. O cortisol, hormônio do estresse, é liberado no organismo e vem a agressividade, impaciência, frustração e, muitas vezes, a depressão”, explica.

Quando a pessoa que se sente rejeitada é a mulher, também ocorre um grande impacto na autoestima. “Ela começa a achar que não é o suficiente, acha que o problema está nela, quando está no outro”, completa Alessandra.

Como resolver?

Por mais frustrante que seja a situação, a psicóloga alerta que cobrar e exigir da parceria também pode acabar com o tesão. Nesse caso, o melhor é trazer o sexo como um assunto mais constante, tanto para falar do que se gosta ou não, quanto para falar sobre sexo e sexualidade de forma geral, fora do contexto do casal.

“Quando conheço o outro e converso sobre meus desejos e preferências, consigo viver um relacionamento muito mais saudável. Basta deixar as coisas fluírem dentro de uma naturalidade. Se perceber que não está funcionando e o casal não consegue gerar uma conexão, talvez seja necessário repensar o relacionamento”, finaliza.

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