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Estudo aponta riscos e benefícios de experiências sexuais precoces

Uma pesquisa internacional analisou as vantagens de se ter experiências sexuais mais cedo na vida

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Começar as experiências sexuais precocemente pode ser benéfico para a vida adulta. O novo achado é de uma pesquisa realizada pela Universidade de Toronto Mississauga, no Canadá, com mais de três mil pessoas.

Ao contrário de estudos anteriores, que sempre apontavam os perigos e os riscos de um início sexual precoce, esse engloba experiências sexuais em um sentido mais amplo, levando em consideração não apenas o sexo com o par, mas também o primeiro contato com estimulações e orgasmosNesse sentido, o resultado da pesquisa apontou benefícios de despertar a sexualidade cedo na vida. 

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Experiências sexuais englobam autodescobertas e orgasmos
Quando se trata de sexo e jovens, os estudos apontam sempre para os riscos de doenças e gravidez precoce
Um novo estudo, no entanto, apontou os benefícios de despertar a sexualidade na juventude, como ter uma vida sexual mais satisfatória e esclarecida na vida adulta
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Iniciar as experiências sexuais mais cedo na vida pode trazer benefícios no futuro

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Experiências sexuais englobam autodescobertas e orgasmos

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Quando se trata de sexo e jovens, os estudos apontam sempre para os riscos de doenças e gravidez precoce

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Um novo estudo, no entanto, apontou os benefícios de despertar a sexualidade na juventude, como ter uma vida sexual mais satisfatória e esclarecida na vida adulta

Mas atenção: é preciso ressaltar que a pesquisa não incentiva ou incita relações sexuais precoces, apenas levanta evidências sobre os benefícios de experimentações sexuais cedo na vida.

Benefícios X riscos

Quando se fala em sexo precoce, a primeira coisa que muita gente pensa é sobre todos os riscos que uma transa pode trazer, a exemplo de gravidez não planejada e infecções sexualmente transmissíveis. No novo estudo, a pesquisadora Diana Peragine resolveu ampliar o que se entende como experiência sexual. Isso inclui outras estreias importantes para além da relação sexual, como o primeiro contato sexual, a primeira estimulação sexual e o primeiro orgasmo.

Os pesquisadores também analisaram o impacto que essas experiências tiveram no funcionamento sexual futuro, raramente abordado em pesquisas anteriores.

Eles descobriram que as pessoas que têm essas primeiras experiências sexuais mais cedo são mais propensas a ter um melhor funcionamento sexual na idade adulta. Aqueles que adiam essas experiências são mais propensos a enfrentar dificuldades sexuais no futuro.

O estudo

Os detalhes da pesquisa foram publicados no artigo Os riscos e benefícios de ser “cedo para a cama”: rumo a uma compreensão mais ampla da idade em estreia sexual e saúde sexual na idade adulta, compartilhado no Journal of Sexual Medicine.

Os pesquisadores entrevistaram 3.139 adultos para saber quando tiveram relações sexuais, contato sexual, estimulação sexual e orgasmo pela primeira vez. Os participantes também foram questionados sobre sua história sexual nas últimas quatro semanas. Perguntas sobre dificuldade com orgasmos, desejo, excitação e satisfação sexual foram levantadas.

Resultados

“Aqueles com início sexual anterior tiveram menos dificuldades sexuais em muitos desses domínios e, portanto, função sexual mais saudável”, relatou Peragine.

Vale ressaltar que não há uma idade certa para o tempo “precoce” citado no estudo, já que o termo foi definido de várias maneiras, incluindo antes do casamento, da idade de consentimento, da adolescência e até mesmo do desenvolvimento da prontidão sexual.

“Todos esses marcadores diferentes foram usados ​​para definir uma iniciação sexual anterior, mas nenhum deles foi realmente universalmente aceito”, disse ela, acrescentando que, em média, os participantes do estudo tiveram a primeira relação sexual aos 17 anos.

Outras descobertas

O estudo também descobriu que 93% dos participantes indicaram que já tiveram alguma experiência sexual antes de se envolver em relações sexuais, incluindo contato sexual anterior, orgasmo e estimulação sexual.

A pesquisadora aponta que ter englobado no estudo experiências sexuais para além da transa foi importante porque a adolescência é uma época de descoberta e experimentação sexual, e a relação raramente marca o início da atividade para os jovens. Na verdade, ela diz que pesquisas sugerem que outras estreias sexuais estão se tornando mais comuns a cada geração.

Ela acrescenta que a função sexual saudável é fundamental para a saúde e deve ser contada entre os potenciais benefícios de uma iniciação sexual precoce.

“A função sexual saudável é um pré-requisito para o sexo saudável, que deve ser prazeroso, além de seguro e consensual”, pontuou.

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