Entenda quando o sexo de reconciliação pode ser perigoso
Especialista explica por que o sexo de reconciliação é gostoso e quando ele pode se tornar a ferramenta de um relacionamento abusivo
atualizado
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Dizem que um dos melhores sexos é o de reconciliação, aquele que é a concretização das pazes feitas depois de uma briga entre um casal. Há casais que, inclusive, afirmam gostar mais deste sexo do que de uma transa em situações normais.
Segundo o terapeuta sexual André Almeida, há uma explicação para isso, já que o momento do término de uma briga é carregado de apaixonamento e reaproximação.
“Esse momento pode aumentar os níveis de serotonina, endorfina, ocitocina, entre outros hormônios que geram não só mais prazer, mas mais voracidade. Geralmente, é um sexo com mais paixão e agressividade”, explica.
Apesar de ter potencial para ser muito gostoso e ser uma ótima forma de encerrar uma briga, a verdade é que o sexo de reconciliação pode se tornar perigoso.
“Desconta-se muitas vezes não no diálogo e sim no sexo. Pode ser uma máscara para um problema maior que não é resolvido. Então, as pessoas fazem sexo, deixam uma questão mal resolvida e vida que segue”, aponta o especialista.
Sem contar que o sexo de reconciliação pode desencadear em relacionamentos disfuncionais e até mesmo abusivos, já que pode virar um modus operandi frequente da relação. “Existem casais que chegam a procurar brigas porque o sexo depois é mais gostoso”, diz.
Contudo, em circunstâncias saudáveis, o sexo é sempre uma forma para lá de válida de intimidade. A dica é, primeiramente, resolver as coisas com o diálogo e, só depois, ir para a cama.
Afinal, o momento de reaproximação e paixão vai estar presente da mesma forma, e sem estar carregado de algum outro sentimento negativo, como raiva ou rancor. “Após estabelecer as coisas da forma correta, o sexo com sinergia é sempre um sexo muito bom”, finaliza André.