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Entenda por que o estresse afeta a vida sexual e como retomar o prazer

Estresse e sexo não combinam. O terapeuta sexual André Almeida explica como o esgotamento pode ser um vilão para o prazer

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Sad woman sitting on bed with partner in background
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O ano ainda está no início, mas já tem muita gente cansada e perdendo o tesão. Não apenas a libido para transar, mas aquela pulsão responsável pela vontade de viver a vida e sentir prazer. Mas será que o estresse afeta diretamente a vida sexual? Se você ainda não testou isso na prática, considere-se uma pessoa de sorte. Pois a resposta é: sim.

Um corpo e uma mente cansados e sobrecarregados não conseguem estar disponíveis para o prazer. O terapeuta sexual André Almeida lembra que a sexualidade tem variáveis e é influenciada por fatores biológicos, psicológicos e sociais. Ou seja, o corpo e a mente devem estar em um funcionamento saudável, e o ambiente ao qual a pessoa está exposta, não pode ser tão estressante a ponto de não proporcionar momentos de prazer.

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E as mulheres são as mais afetadas
Além de diminuir a libido, o estresse também pode fazer com a pessoa não tenha lubrificação necessária para uma relação sexual
É preciso procurar primeiramente a ajuda de especialistas, e então tentar retomar o prazer e a libido
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O estresse pode afetar a vida sexual

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E as mulheres são as mais afetadas

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Além de diminuir a libido, o estresse também pode fazer com a pessoa não tenha lubrificação necessária para uma relação sexual

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É preciso procurar primeiramente a ajuda de especialistas, e então tentar retomar o prazer e a libido

Sexo X corpo estressado

Quando o acúmulo desses sintomas acontecem, as pessoas podem começar a vivenciar disfunções tanto na libido como na parte genital na hora do sexo: “O alto grau de estresse faz com que o corpo esteja em alerta, preparado para lutar ou fugir. A ação sexual exige outros sistemas de ativação, relacionados com o relaxamento. Então, se a pessoa está em alerta por conta do estresse, pode diminuir a vontade de transar”, explica André.

Além disso, mesmo durante o sexo, a pessoa pode ter dificuldades de ficar lubrificada. Os homens podem ter problemas em obter ou manter uma ereção, e as mulheres talvez não atinjam a lubrificação necessária.

O estresse e a mulher

Vale ressaltar que a síndrome do esgotamento profissional, ou síndrome de burnout, foi oficialmente incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID) em 2019. Essa doença acomete principalmente as mulheres e afeta a vida sexual. Dores de cabeça, tensões musculares, cansaço e falta de prazer para realizar as atividades são alguns sintomas de que algo não vai bem. 

Retomando o prazer sexual

Se o caso é clínico, a pessoa deve buscar ajuda profissional. Procurar maneiras de aliviar o estresse ajuda também.

Para retomar o tesão, em meio a uma situação de estresse do dia a dia, vale apostar no básico já conhecido como tentativas: sair da rotina, separar um momento para o sexo, e buscar formas de sentir prazer.

Vale lembrar que o autoprazer e a prática da masturbação também é um caminho para retomar o desejo sexual.

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