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Entenda como funciona o poliamor, tipo de relação de ex-ator global

Também conhecido como amor livre, o poliamor é uma das dinâmicas presentes na não-monogamia

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Ana Maria Serrano/Getty Images
Foto colorida de um grampo prateado com base em forma de coração segurando vários corções coloridos na ponta em um fundo cor-de-rosa - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de um grampo prateado com base em forma de coração segurando vários corções coloridos na ponta em um fundo cor-de-rosa - Metrópoles - Foto: Ana Maria Serrano/Getty Images

Em entrevista ao podcast Papagaio Falante, o ex-global Emiliano D’Avila afirmou que vive um relacionamento poliamoroso com sua namorada, a também atriz Natália Rosa, com quem se relaciona há 10 anos.

“Ele me conta tudo. Ele é muito sincero, honesto, está tudo válido, tudo pode”, disse Natália. “É poliamor, amor livre”, complementou o ator, que afirmou ser preciso haver muito diálogo para que a dinâmica dê certo.

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Eles vivem um relacoinamento poliamoroso
O casal está junto há 10 anos
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Emiliano D'Avila e Natália Rosa são adeptos da não-monogamia

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Eles vivem um relacoinamento poliamoroso

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O casal está junto há 10 anos

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Mas, afinal, o que é o poliamor? De acordo com a psicóloga e especialista em sexualidade Carolina Freitas, trata-se de uma relação afetiva e/ou sexual que envolve mais de duas pessoas ao mesmo tempo, independendo de gênero e orientação afetivo-sexual.

Ao contrário do que muita gente tende a pensar, não é algo bagunçado, uma “suruba”, libertinagem ou qualquer coisa do tipo. No poliamor há regras, ética, acordos e consentimentos entre os envolvidos.

“Essas pessoas acreditam que é possível amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Há amor, vivências afetivas voltadas a mais de uma pessoa, com consentimento dos envolvidos na relação. Não é traição, pois elas se identificam como não-monogâmicas, ou seja, permitem-se vivenciar casos amorosos múltiplos”, diz.

Segundo a terapeuta, muito do preconceito e resistência da sociedade vêm, além da falta de conhecimento sobre o assunto, da concepção do amor romântico, na qual o casal é formado apenas por duas pessoas, de gêneros diferentes, que se complementam e são fiéis.

No campo da ciência já existem muitos estudos que apontam para a natureza não-monogâmica do ser humano. De acordo com essas teorias, a monogamia surgiu bem depois que o homem começou a se relacionar, e com o grande peso da igreja com papel de Estado, foi instituída como o modus operandi da sociedade.

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A não-monogamia é uma tendência de relacionamento cada vez maior

Por conta dessas informações e nova consciência por parte das pessoas, existe uma tendência de que, com o passar do tempo, relacionamentos não-monogâmicos passem a ser cada vez mais comuns.

“Isso é o que os estudos da psicanalista Regina Navarro e os atendimentos clínicos têm nos mostrado. Com o amor romântico e a monogamia sendo repensados, a tendência é, sim, de mudanças nas formas de se relacionar”, afirma.

Contudo, Carolina ressalta que é importante não generalizar e ter respeito a todas as formas de amar – inclusive a monogâmica. “Existem também pessoas monogâmicas que vivem e se relacionam bem em um relacionamento a dois. Precisamos abrir espaço para as diversas formas de se relacionar e estilos de vida, para que todos(as) tenham escolhas, boas relações e vida sexual prazerosa”, diz.

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