Nas últimas três semanas, o ginecologista e obstetra Élvio Florestia tem nos ajudado a responder as dúvidas mais comuns que os pacientes trazem para o seu consultório. O profissional já conversou conosco sobre falta de vontade de fazer sexo, dificuldade em atingir o orgasmo e problemas de pouca lubrificação. Desta vez, ele nos dá algumas informações sobre o famoso ponto G.

Não é um órgão aparente e sempre surge a dúvida sobre a sua real existência. A princípio, ele fica na parte superior da vagina, próximo à entrada. Quando o corpo da mulher recebe estímulos e se excita, o ponto G faz o mesmo.

A sexóloga Débora Pádua, em seu livro Prazer em Conhecer, reforça ser mais fácil encontrar o ponto G quando a mulher está excitada. E, se estiver acompanhada, ela diz, o parceiro – ou parceira – deverá introduzir o dedo cerca de quatro a cinco centímetros dentro do canal vaginal e, em seguida, estimular a região anterior, com toques de pequenas e médias pressões.

No entanto, tanto Débora quanto Élvio reforçam que, antes de iniciar a relação sexual, não é indicado se prender apenas ao ponto G. Beijos, carícias e toques, ou seja, preliminares bem feitas, não podem faltar.

O mais importante mesmo é ela se sentir à vontade durante a relação sexual.