Dia dos Solteiros: um miniguia para fazer sexo casual sem se apegar
Para poupar o emocional sem perder os prazeres de uma vida solteira, a Pouca Vergonha preparou um “miniguia” do sexo casual; confira
atualizado
Compartilhar notícia
Nesta quinta-feira (15/8), comemora-se o Dia do Solteiro — efeméride que, para muitas pessoas, é sinônimo de sexo casual. Antes, vale lembrar que a satisfação sexual é diferente de pessoa para pessoa. Há solteiros, por exemplo, que se saciam desacompanhados, por meio da masturbação. Mas também tem aqueles que precisam de um contatinho para transar e, ainda assim, não necessariamente estão prontos para se envolver.
E é ai que entre o sexo casual na vida de quem só quer se divertir. “Ele pode ser entendido como uma relação sexual sem compromisso, geralmente ocorrendo entre pessoas que não têm uma ligação emocional profunda ou uma intenção de desenvolver um relacionamento a longo prazo”, explica a psicóloga Leninha Wagner.
No contexto dos amores líquidos descritos por Zygmunt Bauman, essas interações refletem a fluidez e a efemeridade das relações contemporâneas, nas quais a conexão instantânea e o prazer imediato muitas vezes substituem a intimidade e o comprometimento duradouro.
“No mundo moderno, o sexo casual pode ser uma expressão de liberdade individual e de exploração pessoal, mas também uma forma de evitar a vulnerabilidade emocional que vem com relacionamentos mais profundos”, aponta a psicóloga.
Além de todas as complexidades de se relacionar com outras pessoas, o sexo casual ou um datezinho precisa ser leve! A comunicação aberta é crucial para estabelecer que ambos esperam da relação. “Deixar claro que a intenção é manter as coisas leves e sem compromisso pode ajudar a evitar mal-entendidos e expectativas não correspondidas”, aponta Leninha.
Neste caso, o autoconhecimento também é importante. Compreenda suas próprias necessidades e limites emocionais. Saber o que você procura se mostra medida crucial a quem quer fugir de desgastes ou mesmo de desilusões.
Por fim, a especialista aponta que o respeito mútuo e o foco no presente são chaves para relações tranquilas. “Trate a outra pessoa com consideração e dignidade, mesmo que o vínculo seja temporário”, explica a psicóloga.
Como proteger o emocional?
Se você é do time “emocionada(o)”, não se preocupe! Algumas dicas colaboram que a preservação do emocional e o desapego. São elas:
Limites claros
Estabeleça e mantenha limites claros sobre a frequência de encontros e a profundidade das interações emocionais. Evite situações que possam gerar uma intimidade excessiva, como passar muitas noites juntos ou compartilhar detalhes muito pessoais da vida.
Autorreflexão
Regularmente, avalie seus sentimentos e esteja atento a sinais de apego. Se perceber que está se envolvendo mais do que gostaria emocionalmente, pode ser necessário reavaliar a continuidade da relação.
Diversificação de conexões
Mantenha um equilíbrio saudável em sua vida social e emocional. Cultivar amizades e outras relações significativas ajuda a evitar que uma única pessoa se torne o foco principal de sua vida emocional.
Atividades pessoais
Envolver-se em atividades que você gosta e que promovam seu crescimento pessoal mantém sua independência emocional. Ter interesses e hobbies próprios proporciona uma sensação de realização e evitar o apego excessivo a uma relação casual.