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Dia do BDSM: veja os maiores mitos sobre a controversa prática sexual

No Dia Mundial do BSDM, a Pouca Vergonha traz alguns dos maiores mitos sobre a prática, que envolve jogos de hierarquia e obediência

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Foto de cima de um homem vestido com harness BDSM, sendo puxado pela coleira pelas mãos de uma mulher - Metrópoles
1 de 1 Foto de cima de um homem vestido com harness BDSM, sendo puxado pela coleira pelas mãos de uma mulher - Metrópoles - Foto: Howard Kingsnorth/Getty Images

Anualmente, o dia 24 de julho marca o Dia Mundial do BDSM (acrônimo de Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo), prática fetichista que tem como principal preceito a hierarquia e a obediência. Presente em diversas produções audiovisuais, o BDSM, apesar de controverso, tem ganhado cada vez mais espaço e gerado muita curiosidade.

Contudo, apesar de estar mais popular a cada dia, a prática ainda é vista por muitos com preconceito, preconceito esse impulsionado tanto pelas “normas sociais” do que é ou não aceito no sexo quanto pelas diversas crenças erradas acerca do assunto.

Para comemorar o a data e desmistificar o BDSM, a Pouca Vergonha traz alguns dos maiores mitos sobre o fetiche:

Não é seguro

Apesar de, muitas vezes, envolver práticas extremas, o BDSM não se restringe a elas. Uma das principais regras desse estilo, inclusive, é o SSC (são, seguro e consensual), ou seja, tudo é muito bem alinhado para que nenhum dos evolvidos corra nenhum tipo de risco.

Um exemplo é a palavra de segurança. Determinada antes da prática, ela pode ser dita por qualquer um dos envolvidos durante a sessão, caso haja algum desconforto, e é considerada essencial pelos praticantes.

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Kinky é o nome dado ao sexo que foge do que é considerado "normal" pela sociedade
Os fetiches podem variar dos mais leves aos mais extremos
Fetiches podem ser práticas sexuais normais, desde que praticadas com consentimento e segurança, sem causar sofrimento a ninguém
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No repertório sexual das pessoas mundo afora, existem os mais variados fetiches

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Kinky é o nome dado ao sexo que foge do que é considerado "normal" pela sociedade

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Os fetiches podem variar dos mais leves aos mais extremos

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Fetiches podem ser práticas sexuais normais, desde que praticadas com consentimento e segurança, sem causar sofrimento a ninguém

Navee Sangvitoon/Getty Images

É uma forma de abuso

Ainda que traga momentos que poderiam ser vistos como abusivos em um contexto fora do BDSM, a prática exige consentimento mútuo e, caso a situação passe do limite em algum momento, o submisso pode usar a palavra de segurança para interromper a “brincadeira”.

Para evitar encontrar com abusadores disfarçados de praticantes do BDSM, especialistas indicam conversar e alinhar muito bem tudo que será feito na sessão e, preferencialmente, buscar por profissionais da área, com experiência e referências.

É apenas sobre sentir dor

É verdade que muitas práticas envolvem dor física, mas o desconforto não necessariamente vai estar presente em uma sessão. A principal característica do BDSM é a dominação e a submissão, que tem a ver com obediência e hierarquia, e existe um grande leque de ações que não envolvem o sentimento de dor.

É exclusivamente sexual

Ainda que a prática tenha, aos olhos dos leigos, um grande apelo erótico, o BDSM não se trata apenas de uma prática sexual, mas sim de um estilo de vida com foco na obediência à hierarquia. Muitas vezes, o ato em si não chega nem a acontecer durante as sessões.

Frame do filme 50 Tons de Cinza em que Anastasia est[a de costas, nua e vendada com uma chibata encostada nela - Metr[opoles
Exemplo de prática BDSM no filme 50 Tons de Cinza

Não é saudável

Crenças como essa são comuns em uma sociedade com fortes traços de falso moralismo e uma ideia limitada do que é “normal”. Contudo, é importante ressaltar que qualquer prática, desde que seja totalmente consensual e não cause sofrimento a ninguém, pode ser 100% saudável e válida para sentir prazer e agregar ao repertório erótico.

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