Descubra por que tiktokers estão usando fluidos vaginais como perfume
Nessa técnica, mulheres esfregam as próprias secreções vaginais em pontos específicos do corpo
atualizado
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Quando se trata de tendências inusitadas, o TikTok se supera dia após dia. A técnica que tem divido opiniões, desta vez, é o vabbing. O termo é a junção da palavra vagina com dabbing (esfregar, em inglês).
Nessa técnica, as mulheres esfregam as próprias secreções vaginais em pontos específicos do corpo, com o intuito de atrair parceiros. Supostamente, o aroma dos fluídos vaginais teriam feromônios, e eles influenciariam a prática romântica, ajudando-as a conquistar o crush pelo olfato.
A tendência ganhou projeção recentemente, depois que algumas influenciadoras compartilharam suas experiências. Uma delas é a tiktoker identificada como Jewlieah. A jovem deu o que falar ao revelar que já testou o método, e ele teria dado certo.
@jewlieah♬ original sound – jewlieah
“Eu fiz isso antes de ir para a academia e, então, um cara deu em cima de mim enquanto eu estava malhando. Vabbing funciona!”, garantiu em seu vídeo com mais de 4 milhões de visualizações.
A psicóloga e psicoterapeuta Carlen Costa também gerou burburinho na web ao revelar que é adepta da técnica há 20 anos. Contudo, só usa com seus atuais parceiros.
“Eu uso vabbing e recomendo! É parte de um ritual de acasalamento com um amante que já ama seus fluidos”, explica a terapeuta. “Esfrego um pouco [da secreção] em meus pontos de pressão, para que quando meu amante vier, ele tenha essa noção definitiva de mim. Isso deixa as pessoas loucas e eu amo muito”, frisa.
Muitos internautas demonstraram reprovação à técnica nos comentários. “Vou começar a praticar o distanciamento social de novo”, criticou um. “Não tocarei em ninguém novamente, obrigado”, retrucou outro usuário da rede.
O vabbing funciona?
Em entrevista à revista Glamour UK, a conselheira sexual Barbara Santini explica que não é possível confirmar a eficácia do método.
“Os feromônios desempenham um papel importante na atração e comportamento sexual, mas em animais”, salienta.
A especialista argumenta que embora tenham sido realizados estudos para testar a correlação entre a ação dos feromônios humanos e a excitação ou atração sexual, não é possível garantir que eles afetam as escolhas de parceiros.