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De impotência à morte: médico lista efeitos do uso indevido do Viagra

Entenda por que o uso indiscriminado do Viagra pode levar a problemas que vão de disfunção erétil à morte

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Homem com viagra na mão - Metrópoles
1 de 1 Homem com viagra na mão - Metrópoles - Foto: stefanamer/getty Images

Apesar de saberem que há riscos, muitos homens insistem em fazer uso indiscriminado do Viagra. É o caso de um alemão de 50 anos que corre o risco de ter o pênis amputado. Após uma noite de muito sexo à base de Viagra e ecstasy, o senhor sofreu choque séptico, além de necrose do membro e do saco escrotal.

De acordo com o Daily Mail, o homem – que teve a identidade preservada – foi parar no hospital após combinar o medicamento com a droga ilícita. Especialistas alertam que, se o uso do Viagra sem recomendação médica já é perigoso, a administração do remédio junto a outras drogas pode ser fatal.

“A associação com outras substâncias pode ser muito perigosa. Alguns tipos de álcool inibem a ação do medicamento, enquanto outras drogas, principalmente a cocaína, potencializam seu efeito e causam uma dilatação grande nas artérias do coração — o que pode fazer o paciente ter um infarto no meio do ato sexual”, alerta o urologista Danilo Galante, membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

Mesmo que não associado a outras substâncias, o Viagra continua não sendo recomendado para prolongar a transa a fim de viabilizar maratonas de sexo. O medicamento, que tem como componente ativo o citrato de sildenafila, é destinado especificamente ao tratamento da disfunção erétil.

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Muitos homens o utilizam para durar mais na transa, mas a prática não é recomendada
O uso do Viagra sem prescrição médica pode trazer riscos
É possível viciar em Viagra e desenvolver uma disfunção erétil
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O Viagra é um medicamento usado para tratar disfunção erétil

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Muitos homens o utilizam para durar mais na transa, mas a prática não é recomendada

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O uso do Viagra sem prescrição médica pode trazer riscos

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É possível viciar em Viagra e desenvolver uma disfunção erétil

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Além de riscos mais graves, como infartos e até a perda do membro – no caso de uma possível necrose –, a medicação pode ter efeito contrário, deixando o homem dependente dela para ter uma ereção considerada satisfatória, ou seja, provocando uma disfunção erétil antes inexistente.

“O vício que o medicamento traz não é orgânico, mas sim psicológico. Como a substância melhora a ereção, muitos homens passam a achar que não vão ter uma performance tão boa sem ela e se tornam dependentes. O corpo dele não vai precisar do remédio, mas a cabeça vai”, adverte o médico.

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