Conheça Sexify, nova série da Netflix que fala sobre orgasmo feminino
Com o lançamento previsto para o dia 29/4, relembre 5 vezes em que a tecnologia trabalhou a favor da desmistificação do prazer das mulheres
atualizado
Compartilhar notícia
Nos últimos anos, a Netflix tem lançado produções que dão luz a diversos temas dentro da sexualidade, como Sex Education e Amizade Dolorida. Na próxima quinta-feira (29/4), a plataforma traz mais uma série, que dessa vez gira em torno do orgasmo feminino: Sexify.
A série, que é polonesa e chega ao Brasil com classificação indicativa de 18 anos, conta a história de três amigas que dão início a uma jornada de autoconhecimento e descoberta do próprio prazer. O motivo? Para um trabalho, uma delas vai fazer um aplicativo para ajudar mulheres a entenderem o próprio orgasmo.
Além das cenas para lá de quentes que o público adora, a produção promete levantar questões que são cercadas de dúvidas e tabus no que diz respeito ao prazer delas.
Sabe-se que a ideia da personagem principal, Natalia, não é a primeira inovação tecnológica que tem o objetivo de desmistificar a sexualidade feminina. Pensando nisso e para entrar no clima da série antes de sua estreia, a coluna lembra cinco vezes em que a tecnologia ajudou as mulheres a se entenderem e gozarem mais. Confira:
O clitóris e o orgasmo feminino
Para começar, nada mais justo que exaltar os estudos e pesquisas que (antes tarde do que nunca) mapearam o clitóris e fizeram com que o prazer feminino deixasse de ser um mistério e potencial mito até mesmo para a medicina.
Aconteceu apenas em 2009 e foi publicado no The Journal of Sexual Medicine. Por meio dele descobriu-se que o equivalente ao pênis no corpo da mulher é o clitóris, e não a vagina. Além disso, o público leigo passou a saber que o clitóris é o único (!) órgão que existe apenas para dar prazer, e que tem cerca de oito mil terminações nervosas (o dobro do pênis). Ponto para as meninas.
Sex toys
Os sex toys e acessórios eróticos ficam mais funcionais e tecnológicos a cada dia que passa. E melhor: grande parte deste mercado é voltado para o prazer das mulheres. Para além das clássicas próteses penianas, que exaltavam o pênis como o centro de prazer feminino, muitos outros produtos foram surgindo.
Hoje em dia é possível encontrar vibradores descaracterizados, de todos os tamanhos e formatos. Além de sugadores específicos para o clitóris e acessórios que facilitam que a mulher chegue sozinha ao ponto G. Sem contar com uma variedade de géis, lubrificantes, plugs e afins que garantem orgasmos potentes à mulherada.
Páginas motivacionais
Nem só de selfies ou paquera vivem as redes sociais – em algumas plataformas, como o Instagram, é possível encontrar diversas páginas de empoderamento e sexualidade feminina. Os perfis trazem informação de forma leve e bem-humorada, seja no formato de textos, vídeos, fotos de inspiração, ilustrações e contos eróticos.
Aplicativos
Os aplicativos também podem ser uma mão na roda para as mulheres que estão buscando se conhecer e movimentar sua vida sexual. Desde calendários menstruais que explicam e desmistificam questões do ciclo, menstruação, período fértil e métodos contraceptivos até plataformas sobre masturbação feminina.
Cursos
Assim como existem milhares de cursos online (alô, quarentena) para aprender o que for pela internet, também é possível consumir conhecimento sobre sexo e sexualidade. Nos últimos anos, profissionais da área (como sexólogos, fisioterapeutas, ginecologistas etc.) têm se dedicado a disponibilizar conteúdo de qualidade para que as mulheres entendam como funciona seu corpo e saibam tirar o máximo proveito disso.