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Confira dicas para quem quer encontrar o amor após os 50 anos

Os segundos, terceiros ou quartos relacionamentos podem ser a chave para a felicidade; veja dicas de uma psicóloga para encontrar o amor

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Frequentemente, as histórias de amor nos filmes, livros e novelas mostram relacionamentos arrebatadores enaltecendo a juventude. Entretanto, o número de pessoas que encontram alguém em outras faixas etárias só cresce. Diversas situações podem levar a uma separação, e isso não deve ser empecilho para não continuar em frente. Afinal, namoro é carinho, cuidado e respeito – independentemente da idade.

A psiquiatra Nina Ferreira aponta que, com o passar dos anos, as pessoas têm mais oportunidades de se conhecer e entender os próprios padrões e necessidades.

“Existe um autoconhecimento e uma autorregulação emocional, uma estrutura de vida já construída e várias intercorrências que já aconteceram em relacionamentos antigos que não precisam acontecer nessa faixa etária. Entender isso motiva as pessoas”, diz.

Segundo a expert, a partir desse lugar de maior maturidade emocional, os relacionamentos tornam-se mais profundos, amplos e complexos.

A busca, no entanto, não necessariamente será nos famosos apps de paquera. Uma pesquisa mostrou que encontrou contatinhos em aplicativos de namoro é algo que vem caindo em desuso nessa faixa etária.

De acordo com um estudo conduzido pelo instituto de pesquisa Pew Research Center, apenas 3% dos adultos solteiros com 50 anos ou mais usam ativamente aplicativos de namoro, e 1 em cada 4 adultos mais velhos nunca experimentou namoro on-line.

A falta de familiaridade é uma das razões pelas quais 26% dos adultos mais velhos relatam nunca terem experimentado plataformas de namoro virtuais.

Segunda chance para o amor

Muitas pessoas que se divorciam na faixa dos 20, 30 ou 40 anos dão uma segunda chance ao amor com sucesso porque ainda têm as redes necessárias para encontrá-lo.

“Quando existe a possibilidade de uma relação amorosa saudável é muito reparador. Ela traz felicidade e suportes e apoios para todos os envolvidos, então é como se fosse um curativo, remédio, um ‘A mais’, não é que seja necessário, mas pode ser a cereja do bolo nessa fase”, aponta a especialista. “Estar disponível pode ser algo muito positivo para viver novas experiências e crescer.”

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