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Como funciona uma relação aberta como a de Igor Rickli e Aline Wirley?

Especialistas explicam como funciona uma relação aberta, que tem sido uma nova tendência entre casais que optam pela não monogamia

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1 de 1 Igor Rickli e Aline Wirley - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

Após Igor Rickli usar suas redes sociais para falar sobre sua relação aberta com a esposa, Aline Wirley, muito começou a se falar sobre essa modalidade de relacionamento. O que é? Como funciona? Você arriscaria tentar um relacionamento liberal?

Poliamor, amor livre e relação-não monogâmica. Apesar de não serem termos novos, as nomenclaturas vem ganhando espaço nos debates atuais quando o assunto é relacionamento. Você já se perguntou se somos monogâmicos por natureza ou se isso é construído socialmente?

Atualmente, a procura por um terceiro elemento na relação ou troca de casais tem crescido. Dados do aplicativo YSOS, especializados em encontros sigilosos, revelaram que de 2019 para 2020 houve um aumento de mais de 45% nos cadastros de casais na plataforma. Esse aumento é ainda maior em 2021, chegando a 66%.

Diante dessa mudança, não se pode descartar o questionamento. O que vale mais: ser fiel desejando outras pessoas ou conversar com o par, abrir o relacionamento e seguirem com algo acordado?

Como saber se é a hora de abrir a relação?

De acordo com a diretora do Sexlog Mayumi Sato, o momento certo de abrir é quando o relacionamento vai bem e há comunicação: “É importante pontuar que se o relacionamento vai mal, não é hora de tentar algo não-monogâmico, ou ainda tentar abrir a relação a fim de resolver uma crise”, explicou, em entrevista anterior ao Metrópoles.

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Mayumi orientou, que ao contrário da monogamia, onde há regras e é tudo estático, o relacionamento não monogâmico é discutível e não há “regras escritas em pedra”. Adepta ao relacionamento não mono, ela recebe várias perguntas sobre o tema diariamente em seu Instagram.

Segundo Sato, a maior confusão das pessoas é sobre estar solteiro ou em uma relação “não mono”: “É completamente diferente. Na relação não monogâmica você tem uma pessoa que você se dedica, conversa, estabelece limites juntos. Não é comparado a estar solteiro, onde você não tem um par”, elucidou.

Liberdade para retomar à monogamia

E quem já experimentou o relacionamento não-monogâmico, sabe que é comum dar uma pausa. E inclusive pode voltar atrás e ter um relacionamento fechado.

Gustavo Ferreira, analista do Ysos, explicou em entrevista anterior à coluna que existem momentos específicos da vida a dois: “Muitas vezes o casal faz uma pausa de meses, e até anos, na relação não-monogâmica e depois volta”, conta.

Por fim, fica o lembrete: a monogamia, assim como o relacionamento não mono, deve ser uma escolha pré-acordada entre todos os envolvidos.

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