metropoles.com

Como funciona uma relação aberta como a de Bela Gil e JP Demasi?

Após artistas afirmarem que vivem um relacionamento aberto, o público passou a ter dúvidas sobre como funciona uma dinâmica liberal

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Bela Gil e JP Demasi abraçados e sorrindo - Metrópoles
1 de 1 Bela Gil e JP Demasi abraçados e sorrindo - Metrópoles - Foto: Reprodução

Depois da entrevista de Bela Gil para o canal Mil e Uma Tretas, na qual a apresentadora falou sobre o relacionamento aberto que mantém com seu marido JP Demasi, o assunto ganhou força nas redes. Principalmente por ter sido pouco tempo depois de Igor Rickli e Aline Wirley também confirmarem que vivem uma dinâmica não-monogâmica. Mas ficam os questionamentos: O que é? Como funciona? Você arriscaria tentar um relacionamento liberal?

Atualmente, a procura por um terceiro elemento na relação ou troca de casais tem crescido. Dados do aplicativo YSOS, especializados em encontros sigilosos, revelaram que de 2019 para 2020 houve um aumento de mais de 45% nos cadastros de casais na plataforma. Esse aumento é ainda maior em 2021, chegando a 66%.

Bela Gil posa sorridente com um vestido verde - Metrópoles
Bela Gil se declara sapiossexual: “Me atraio por pessoas inteligentes”

Diante dessa mudança, não se pode descartar o questionamento. O que vale mais: ser fiel desejando outras pessoas ou conversar com o par, abrir o relacionamento e seguirem com algo acordado?

Atualmente, a procura por um terceiro elemento na relação ou troca de casais tem crescido. Dados do aplicativo YSOS, especializados em encontros sigilosos, revelaram que de 2019 para 2020 houve um aumento de mais de 45% nos cadastros de casais na plataforma. Esse aumento é ainda maior em 2021, chegando a 66%.

Diante dessa mudança, não se pode descartar o questionamento. O que vale mais: ser fiel desejando outras pessoas ou conversar com o par, abrir o relacionamento e seguirem com algo acordado?

Como saber se é a hora de abrir a relação?

De acordo com a diretora do Sexlog Mayumi Sato, o momento certo de abrir é quando o relacionamento vai bem e há comunicação: “É importante pontuar que se o relacionamento vai mal, não é hora de tentar algo não-monogâmico, ou ainda tentar abrir a relação a fim de resolver uma crise”, explicou, em entrevista anterior ao Metrópoles.

Mayumi orientou, que ao contrário da monogamia, onde há regras e é tudo estático, o relacionamento não monogâmico é discutível e não há “regras escritas em pedra”. Adepta ao relacionamento não mono, ela recebe várias perguntas sobre o tema diariamente em seu Instagram.

Segundo Sato, a maior confusão das pessoas é sobre estar solteiro ou em uma relação “não mono”: “É completamente diferente. Na relação não monogâmica você tem uma pessoa que você se dedica, conversa, estabelece limites juntos. Não é comparado a estar solteiro, onde você não tem um par”, elucidou.

Liberdade para retomar à monogamia

E quem já experimentou o relacionamento não-monogâmico, sabe que é comum dar uma pausa. E inclusive pode voltar atrás e ter um relacionamento fechado.

Gustavo Ferreira, analista do Ysos, explicou em entrevista anterior à coluna que existem momentos específicos da vida a dois: “Muitas vezes o casal faz uma pausa de meses, e até anos, na relação não-monogâmica e depois volta”, conta.

Tem ciúme?

Outra crença que existe sobre relacionamentos abertos é que, via de regra, as pessoas não podem ser ciumentas, uma vez que é um sentimento que não existe nessa dinâmica. Porém, o ciúme por vezes aparece. A diferença está na forma que se lida com ele e também em como se leva para o outro.

André esclarece que, mesmo que existam correntes de pensamento que tratam o ciúme como algo puramente construído socialmente, outras linhas teóricas o definem como um sentimento básico do ser humano, a exemplo da alegria ou tristeza. Na psicologia evolutiva, por exemplo, já foram observados em animais comportamentos de retenção de parceria que se assemelham ao ciúme.

“É importante a gente compreender que ele vai aparecer, o negócio é como ele vai se traduzir em comportamentos. Emoções vão aparecer e podem ser desagradáveis, e quando a gente parte para a agressão é um problema, mas a gente pode sentir a raiva e conversar sobre ela com a pessoa. Existem formas construtivas de fazer isso, conversar, explicar o que está sentindo e ouvir o lado do outro”, expõe.

O motivo de as pessoas não conseguirem fazer isso é, justamente, a cultura da monogamia. Uma vez que o ser humano é acostumado socialmente a se relacionar (ao menos abertamente) com uma pessoa só, trata-se de um cenário em que o ciúme não deveria nem chegar a acontecer, quanto mais ser conversado e alinhado.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?