Caso Porchat: saiba se o conceito de ter “cara de bom trepador” existe

O ator Fábio Porchat declarou, em sua participação no podcast Quem Pode, Pod, que ninguém o vê como “alguém que f*de” bem. Segundo o comediante, por ser engraçado, a fama dele é a contrária de alguém que seria bom de cama.

“Eu não tenho cara de bom trepador. Eu tenho cara de engraçado. A minha fama é o contrário, ninguém acha que eu f*do bem”, brincou.

Mas vale a pergunta: qual seria, exatamente, a cara de alguém que transa bem? Segundo a psicóloga e sexóloga Alessandra Araújo, isso costuma estar mais relacionado a como a pessoa se coloca frente às pessoas.

“Geralmente, é uma pessoa mais despojada, que brinca e fala sobre todos os assuntos de forma mais aberta que traz essa impressão de que sabe do que está falando e de que provavelmente saiba o que está fazendo também”, diz.

Contudo, é importante estar atento ao fato de que, muitas vezes, “carroça que faz muito barulho está muito vazia”. Alessandra elucida que há quem se informe muito sobre diversos assuntos, mas não tenha prática.

Vai depender

Também é válido ressaltar que o próprio conceito de “bom de cama” é subjetivo. O que é bom para alguém pode não ser tão legal para outra pessoa — e vice e versa.

Algo que influencia diretamente nessa percepção é a cultura, por exemplo. “Somos seres culturais. Dependendo do modo de vida de cada um, o que desperta tesão em uma pessoa pode ser incômodo para outra. Por exemplo, enquanto pessoas do Sul são mais fechadas, mineiros são calorosos, e isso vai interferir no que cada um curte na conquista e no sexo”, pontua.

Para além de questões culturais, existe o principal quando o assunto é um rala e rola de respeito: química. “No fim, transar bem consiste em ter conexão, parceria, estar totalmente entregue entre quatro paredes. É sobre embarcar nas aventuras sexuais um do outro e dar match”, finaliza.