Balde de sêmen? Veja lista de mitos sobre sexo que se popularizaram
Com educação sexual escassa e acesso irrestrito à pornografia, diversos mitos sobre sexo acabaram se tornando verdades no imaginário popular
atualizado
Compartilhar notícia
Quando o assunto é sexo, ainda existem muitas informações equivocadas que são tomadas como verdade, principalmente quando disseminadas em uma sociedade repleta de tabus.
Esse contexto, somado a uma educação sexual que deixa a desejar, resulta em um prato cheio para que a pornografia se torne a “fonte de informações” que os jovens utilizam para aprender sobre sexo e acabam levando esse modus operandi para a vida adulta.
Para evitar confusões e possíveis frustrações, confira uma lista de mitos sobre sexo que acabaram se popularizando e muita gente ainda acredita serem verdade:
Squirt com 2 metros de alcance
“Muitas das cenas de mulheres fazendo squirt em pornô são fakes, são montagens para enaltecer o evento. O squirt pode ocorrer, geralmente é um líquido transparente com cerca de 150 ml, mas nem sempre é um jato. Muitas vezes a mulher só observa uma grande quantidade de líquido na cama e até pode pensar que foi xixi”, explica a sexóloga Amanda Nunes.
Balde de sêmen?
De acordo com o urologista Celso Marzano, conhecido como Dr. do Sexo, a quantidade de sêmen expelido em uma ejaculação varia entre 2 e 10 ml. Ou seja, o verdadeiro “banho” de sêmen presenciado na pornografia é muitas vezes de sêmen falso.
Sexo britadeira
Apesar de muitos conteúdos pornográficos mostrarem minutos a fio de um sexo forte, vigoroso e no estilo “britadeira”, poucas pessoas sustentam esse tipo de transa por muito tempo, e nem sempre é a forma mais gostosa de transar.
Sexo anal rápido e espontâneo
“Os homens aprenderam que sexo anal é uma prática fácil e simples, basta colocar a mulher na posição de 4 e meter. Contudo, para a parceira sentir prazer, é necessário muito estímulo no clitóris, ela tem que estar muito excitada e relaxada, e claro, somente se ela quiser de verdade essa experiência vai ser prazerosa”, elucida a sexóloga Amanda.
Sexo oral sem camisinha
Muita gente acha que não é necessário usar camisinha no sexo oral, mas isso é uma mentira. A transmissão de vírus e bactérias via oral se dá da mesma forma que via vaginal ou anal. “As chances aumentam ainda mais caso a secreção seja engolida ou tenha alguma fissura ou machucado na boca ou nos dentes da pessoa”, explica a ginecologista Ana Maria Crosera.
Unhas gigantes no sexo lésbico
Um dos principais instrumentos usados por mulheres no sexo é o dedo. Logo, as unhas gigantescas, presentes nas mãos da maioria das atrizes pornôs, podem transformar a transa em uma experiência dolorosa. Apesar de não ser uma regra – mulheres lésbicas têm todo o direito de ter a unha do tamanho que bem entenderem – elas dificilmente irão penetrar outra mulher e executar certos movimentos com unhas excessivamente compridas.
Tapas, sufocamento, gritos etc.
É certo que muitas pessoas têm fetiches relacionados ao BDSM que incluem práticas mais agressivas, como tapas, gritos, asfixia erótica etc. Contudo, grande parte das pessoas não é adepta desse tipo de sexo, o que quer dizer que nem todo mundo vai achar gostoso levar um tapa durante a transa.
1001 posições no mesmo sexo
“Claro que variar nas posições e estímulos é maravilhoso. Só não precisa fazer todas as posições do kama sutra em uma única transa”, garante Amanda Nunes.