Alexandre Frota relembra carreira no pornô: “Tinha obsessão por sexo”
Em entrevista ao podcast Brasil Para Maiores, Frota deu detalhes e relembrou sua carreira na indústria pornográfica
atualizado
Compartilhar notícia
Alexandre Frota já viveu muita coisa, seja como político, seja como ator. Em entrevista para o podcast Brasil Para Maiores, o ex-deputado federal abriu o coração e deu detalhes de sua carreira na indústria de conteúdo adulto. Aos 59 anos, ele ainda é lembrado como uma das maiores figuras de filmes pornográficos no país.
Na conversa, Alexandre Frota explicou um pouco da rotina de quando era ator pornô. “Eu não tinha família, morava sozinho, tinha 10 namoradas e ia em festas. Não dava satisfação para ninguém. Eu vivi aquele mundo, gostava muito de fazer filmes, gosto muito de sexo, tinha obsessão por sexo. Hoje, não mais”, desabafou.
O ex-deputado ainda disse que colheu frutos positivos na vida profissional depois de investir na carreira de ator pornô. Segundo ele, a entrada no mercado pornográfico ajudou a melhorar as condições de trabalho. Antes de sua chegada, a indústria não era tão habilidosa.
“Eu exigia bufê, quartos separados, maquiador, uma série de coisas. Virou uma produção. Um filme que eles faziam com 10 pessoas, de repente passaram a fazer com 60. Nunca teve profissionalismo [no pornô] até minha chegada, por isso que tem um mercado antes e o mercado depois”, relatou.
Uso de drogas
Ainda na entrevista para o podcast Brasil Para Maiores, Alexandre Frota contou que o uso de drogas afetava sua performance na cama. Ele revelou estar vivo por um “milagre”, após passar muito tempo viciado em substâncias ilícitas.
“Eu estava sem freio, vivendo tudo que você puder imaginar: cocaína, bala, ecstasy. Ainda tomava um cialis. Fiz tudo junto e fiz mais, porque na hora de dormir eu tomava dormonid. Você está olhando para um cara que está vivo por um milagre”, explicou Alexandre.
O ex-ator, então, completou: “Estou há quase 12 anos limpo, virei outra pessoa. Aquele Alexandre Frota que existiu era outra coisa. Não conheço mais ninguém que tenha associado cocaína ao sexo e se dado bem. Não tinha amanhã. Vivia em curto-circuito.”