Além da camisinha: saiba como se proteger de infecções sexuais
Especialistas afirmas que é essencial usar a camisinha, mas também fazer exames regulares; veja cuidados importantes a tomar
atualizado
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A prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) é indispensável para uma vida sexual ativa e saudável. Contudo, muita gente esquece que esse cuidado vai além do uso da camisinha (que, sim, continua indispensável).
O termo IST é considerado o mais correto. Isso porque uma pessoa pode estar aparentemente sadia, mas infectada. Como resultado, ela passa a transmitir da mesma forma, sem sinais ou sintomas de uma doença.
Flávio Costa, ginecologista e obstetra da rede AmorSaúde, aponta que usar preservativo é essencial. “Utilize preservativos masculinos ou femininos em todas as relações sexuais, incluindo as vaginais, anais e orais”, recomenda. É essencial, ainda, a testagem regular de IST’s.
“Realize exames para ISTs regularmente, mesmo se não tiver sintomas. Converse abertamente com seu parceiro(a) sobre prevenção e histórico de saúde sexual e pratique o autocuidado e busque orientação médica sempre que necessário”, salienta Flávio.
A ginecologista e sexóloga Kassia Rita Lourenço defende que a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis precisa ser abordada de modo múltiplo. “A prevenção combinada reforça, além do uso do preservativo, o oferecimento de exames de rotina, tratamento de pessoas com alguma infecção, acompanhamento de gestantes, acesso a terapias antiretrovirais pré e pós exposição, entre outros cuidados”, lista.
Converse com os parceiros
A conversa com o parceiro deveria ser a parte mais simples, no entanto, nem sempre se mostra dessa maneira. Se a intimidade é pouca ou trata-se de um encontro casual, exija sempre preservativo.
“Se você é tímido ou tímida, se não sabe como iniciar o tema, se não sabe por onde ir: uma consulta médica, com ginecologista, infectologista, urologista ou mesmo com o médico de sua unidade de saúde pode ser útil”, salienta Kássia.
Preservativos
O uso do preservativo, vale reforçar, é uma das formas mais eficientes de ficar longe de IST’s. E eles devem ser colocado até mesmo para a prática de oral, “sendo o externo o mais prático. Para as pessoas com vulva, pode ser adaptado um preservativo externo cortado ou preservativo interno”, ensina a ginecologista.
Nas relações entre mulheres a regra é a mesma: os preservativos também estão no top 1 de indicações, afinal, ISTs não dependem de penetração para serem transmissíveis.