6 mitos e verdades sobre sexo na gravidez
Ginecologistas respondem às principais dúvidas das mamães e dos papais
atualizado
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Momento especial na vida de algumas mulheres, a gestação vem acompanhada de mudanças, transformações e dúvidas.
Assim, diante da notícia de uma gravidez e dentre todas as questões que passam a fazer parte da rotina do casal, é bastante comum que os questionamentos relacionados às práticas sexuais durante o período acabem ficando de lado. Além disso, é fato que muitos também se sentem constrangidos em buscar informações mais precisas sobre sexo na gravidez, evitando até mesmos conversas com os ginecologistas.
Contudo, como consequência da desinformação, algumas pessoas podem vir a ter pensamentos equivocados sobre o ato, prejudicando, assim, não só a saúde da mulher, mas também sua vida sexual e do casal como um todo.
A ginecologista e obstetra Evelyn Prete comenta que, dentro do mundo da maternidade, é muito comum algumas perguntas virem à tona, especialmente em mães de primeira viagem. No entanto, o tema ainda é um tabu. “É um assunto que ainda não é tratado livremente e com a devida importância que deveria ter”, ela afirma.
1- O sexo estimula o trabalho de parto prematuro: MITO!
“Em uma gestante sem comorbidades ou riscos para trabalho de parto prematuro a relação sexual não tem esse efeito”, afirma o ginecologista Henrique Abrão.
Prete ainda explica que mesmo havendo a liberação de ocitocina no ato, seus níveis são baixos e, consequentemente, insuficientes para estimular um trabalho de parto prematuro. “Essa é uma situação totalmente diferente de quando a mãe está nas últimas semanas de gestação e, por isso, já existe uma série de outros fatores ocorrendo para estimular o trabalho de parto”, ela completa.
Vale lembrar que, no que diz respeito ao parto, são causas como o descolamento da placenta e a ruptura prematura da bolsa amniótica que podem causar a antecipação do nascimento do bebê, e não o ato sexual.
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