Encontrar a metade da laranja e viver um grande amor já não é mais o sonho de muita gente. As formas de amar mudaram. As dinâmicas de relacionamento, também.

Se há alguns anos estar solteiro era sinônimo de ficar “para titio”, isso mudou — e muito. Hoje em dia, o que vale é seguir as vontades próprias, respeitando os limites do outro.

Prova disso é o resultado de uma pesquisa do app de paquera Happn. Ao analisar dois mil voluntários, a plataforma descobriu que mais da metade dos brasileiros que estão solteiros pretendem continuar assim.

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Apesar da maioria das pessoas ainda preferir as formas tradicionais de relacionamento

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Mais pessoas estão aderindo aos relacionamentos abertos

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E o público masculino é o mais interessado nesse tipo de relação

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Mas algumas mulheres também topam flexibilizar a monogamia

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Em busca do par perfeito

Dos usuários do aplicativo que responderam à pesquisa, 48% disseram que sua preferência atual é estar em um relacionamento agora.

Para Michaell Illas, especialista em relacionamentos do Happn, isso mostra que mais da metade dos solteiros brasileiros que estão em aplicativos de namoro não estão procurando uma relação séria no momento. “E isso é totalmente ok. Os aplicativos de namoro nos permitem conhecer novas pessoas, descobrir-nos intimamente, sem aquela coisa de relacionamento amoroso obrigatório”, comenta.

Deixa a vida me levar

Se por um lado existe uma parcela querendo relacionamento, também existe aqueles que estão no mood “deixa a vida me levar”. Ou seja, se encontrarem a pessoa certa agora, ótimo. Se não, tudo bem.

Solteiro sim, sozinho não

Existe ainda um time de 18% que está se sentindo confortável com a vida de solteiro atual e não quer começar um novo amor por agora. Mas isso não significa não querer alguns encontrinhos e amassos. Por isso, essa turma continua no aplicativo, a fim de conhecer novas pessoas.

Paquerar é difícil?

Para o time dos solteiros, uma outra questão levantada pela pesquisa foi a real dificuldade do flerte on-line. Os resultados apontaram que 65% acreditam que a paquera é difícil no mundo virtual, porque envolve uma conexão com a outra pessoa à distância.

Para outros 35%, flertar na internet é simples e faz parte do jogo da sedução, já que, para conhecer e ganhar alguém, haverá, inevitavelmente, um encontro e um flerte antes que a relação passe para algo mais concreto.

Para Michael Illa, “conhecer alguém não é tão simples, seja em aplicativos de namoro, seja na vida real. Encontrar um parceiro que valha a pena requer muita dedicação, mas vale a pena no final.”