Lula já tem nomes à mesa para a minirreforma
Múcio, Lewandowski e Pacheco são cotados para mudanças no ministério após eleição das Mesas do Congresso.
atualizado
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O presidente Lula planeja uma minirreforma ministerial após as eleições das Mesas da Câmara e Senado. José Múcio pode deixar a Defesa, com Lewandowski assumindo o cargo, e Rodrigo Pacheco é cotado para o Ministério da Justiça. Outras possíveis mudanças incluem Carlos Fávaro na Agricultura e a entrada de Arthur Lira ou indicado do atual presidente da câmara em alguma pasta. Paulo Pimenta pode assumir a casa Rio Grande do Sul.
Leia na íntegra:
Olá, leitores internéticos desse mundo digital. O assunto hoje é um Spoiler da minirreforma ministerial prevista para o início do ano que vem. E nessa lista tem José Múcio, Ricardo Lewandowski, Paulo Pimenta, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira. Será mesmo? Eu conto o porquê;
O presidente Lula da Silva já tem alguns nomes para a iminente minirreforma ministerial prevista para após a eleição das Mesas da Câmara e Senado, revela uma fonte palaciana. Neste planejamento, se nada mudar no cenário da governabilidade desenhado pelos palacianos, José Múcio deixará o Ministério da Defesa a pedido, e o ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski assumirá o cargo – já avalizado pelo alto comando militar.
Múcio e Lewandowski são da cota pessoal de Lula e entraram no Governo pela amizade com o presidente, que insistiu na transição. Múcio agora quer cuidar do seu alambique em Pernambuco e Lewandowski, se não aceitar a Defesa – que já o aceitou – pode curtir uma bela casa no litoral sul da Bahia.
No lugar de Lewandowski no Ministério da Justiça entra o senador Rodrigo Pacheco (PSD), atual presidente do Congresso, alinhando-se à estratégia de Lula para fortalecê-lo na disputa pelo Governo de Minas em 2026. O convite para ser o candidato do Planalto em Minas partiu do próprio Lula na cabine presencial do “aerolula” na viagem à China no início deste ano.
Balançando na Agricultura, Carlos Fávaro (PSD) pode ser substituído por Arthur Lira (PP) ou um indicado deste, o mais provável. Neste acordo, o PSD fica com a Justiça e o Progressista (ou boa parte da bancada) entra na base pelas mãos do agronegócio. Mas o presidente do PSD, Gilberto Kassab, que hoje controla a Agricultura, indica o secretário-executivo do MAPA, que deve ser Guilherme Campos.
Com cargo cobiçado por vários partidos, a ministra Nísia Trindade está garantida pelo Barba na Saúde, com apoio da primeira-dama Janja da Silva. A Secretaria de Comunicação deve ficar com um indicado de Lula e Janja, e Paulo Pimenta deve assumir a Casa Rio Grande do Sul, ligada à Casa Civil do Palácio, para acompanhar a execução de programas federais de recuperação do Estado após as enchentes. Uma potencial vitrine eleitoral para os planos de Pimental vir ao Senado ou ao Governo em 2026.
E segue a novela da vida real aqui de Brasília, desejo um 2025 cheio de notícias boas na sua tela e na sua vida.
Eu sou Leandro Mazzini, e faço esse podcast com colaboração de Gabriel Garcia, e revisão de Isabele Mendes e Carol Purificação.