Show de AlunaGeorge encanta Rock in Rio e deixa a dúvida: por que não um dia indie?
AlunaGeorge era, certamente, o nome menos aclamado do Palco Mundo no encerramento do Rock in Rio, neste domingo (27/9). Debaixo de chuva, o duo britânico precisou de duas músicas para conquistar a plateia: “Supernatural” e “White Noise”.
atualizado
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AlunaGeorge era, certamente, o nome menos aclamado do Palco Mundo no encerramento do Rock in Rio, neste domingo (27/9). Debaixo de chuva, o duo britânico precisou de duas músicas para conquistar a plateia: “Supernatural” e “White Noise”. Porém, muito mais do que surpreender o público, os dois ingleses deixaram uma pergunta no ar: Por que o Festival insiste em não ter uma noite indie?
A questão aqui não é discutir se o Rock in Rio só deve ter ~rock~. Nem debater o real significado do termo indie. No entanto, é indiscutível que o ritmo (que abarca bandas variadas, de Artic Monkeys a cantora pop Kiezsa) seja uma das principais marcas dos grandes centros urbanos.
O Rock in Rio tem espaço para samba, axé, metal, pop, mas ainda não se atentou para o indie. Uma amostra gratis, proporcionada pelo pessoal do AlunaGeorge, mostou que o estilo tem potencial no evento. Imagina um grande show, por exemplo, do The Killers, em um dia que contaria também com Marina and The Diamonds, Lumineers e Cachorro Grande.
Nas mais recentes edições do festival, o indie esteve presente em pequenas pílulas. Mas, ao menos para mim, um dia todo dedicado a esse estilo (comportamental e musical) faz bastante falta.
Por Luiz Prisco