Mário Gomes explica xixi na praça: “Há uma necessidade”
Em uma live feita no Instagram, ele contou o que aconteceu no dia em que foi fotografado urinando em uma praça
atualizado
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Após ter sido flagrado fazendo xixi na rua, o ator Mário Gomes resolveu se pronunciar e tentar explicar a situação pela qual passou. Em uma live feita no Instagram, ele contou o que aconteceu no dia em que foi fotografado urinando no arbusto em uma praça do Rio de Janeiro.
“Falamos agora, diretamente do ‘xixi na praça’. Eu estava fazendo um tratamento que graças a Deus acabou. Era um tratamento exaustivo, porque o preparo é muito complicado. Não pode ter gazes, não pode ter fezes, tem que estar com a bexiga 100% cheia, 110%, e a gente fica com uma urgência urinária”, diz o artista na gravação.
O tratamento realizado por Mário Gomes é a radioterapia. O ator, de 67, já enfrentou um câncer de próstata há sete anos.
“A gente sai da máquina [de radioterapia], que é uma máquina maravilhosa, de ponta e tal, mas infelizmente as pessoas não têm acesso porque priorizaram os estádios de futebol. Não é verdade? Os colégios agora não funcionam, mas estão preocupados com o negócio do xixi”, criticou, na sequência.
“O que acontece é que quando eu saio da máquina, apavorado porque está 100% e há uma sensibilidade, porque o tratamento é desgastante fisicamente. Mas pra mim graças a Deus não aconteceu nada, é um tratamento bacana. Eu saí de um ônibus que fica lá na Clínica São Vicente, que é no Alto da Gávea, e desço, dá 10 minutos mais ou menos. Eu dou duas dispensadas na urina dentro da clínica. Mas como o ônibus sai 15h30 ou 15h, e eu termino às 14h50, eu espero um minuto pro ônibus descer e vou e dispenso”, contou.
Segundo Mário, os seguranças do local estão sabendo da situação e deram autorização para que ele urinasse na praça. “Depois eu vou pro ônibus e 10 minutos depois estou na praça ali, inclusive é um lugar onde os moradores de rua fazem suas necessidades, tem um cheiro ruim. Falei pro guarda que eu tinha que fazer senão ia fazer na calça. É isso ai, há uma necessidade. Eu concordo plenamente que não se deve fazer esse tipo de coisa, mas não sei o que dizer”, encerrou.