metropoles.com

Marcão do Povo se pronuncia após afastamento do SBT

Marcão sugeriu que os pacientes acometidos pela Covid-19, doença causada pelo coronavírus, fossem colocados em um campo de concentração

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/SBT
Marcão do Povo
1 de 1 Marcão do Povo - Foto: Reprodução/SBT

Depois de ter sido suspenso do SBT, por ter sugerido durante o programa Primeiro Impacto que os pacientes com Covid-19 fossem colocados em campos de concentração, Marcão do Povo usou as redes sociais para se pronunciar.

“Estou feliz, trabalhando bastante. E quero dizer que tudo passa”, disse o apresentador nos stories do Instagram, nesta quinta-feira (09/04). “Obrigado a cada um vocês que está do lado da verdade. A vida é assim, nós temos que pagar alguns preços altíssimos para que possamos chegar onde Deus quer”, continuou.

8 imagens
Marcão do Povo
Ele teve uma queda de pressão
Marcão do Povo
Marcão do Povo
Marcão do Povo foi acusado de racismo após chamar Ludmilla de "macaca"
1 de 8

Marcão

Reprodução/SBT
2 de 8

Marcão do Povo

Divulgação
3 de 8

Ele teve uma queda de pressão

Reprodução/SBT
4 de 8

Marcão do Povo

Reprodução
5 de 8

Marcão do Povo

Reprodução
6 de 8

Marcão do Povo foi acusado de racismo após chamar Ludmilla de "macaca"

Divulgação
7 de 8

E foi substituído por Dudu Camargo

Reprodução
8 de 8

Ele precisou ser substítuido por Dudu Camargo

SBT/Reprodução

Afastamento

Após sugerir que os pacientes acometidos pela Covid-19, doença causada pelo coronavírus, fossem colocados em um campo de concentração, o apresentador Marcão do Povo foi suspenso do SBT. A decisão foi tomada em reunião na emissora na tarde de quarta-feira (08/04). Agora, o matutino será comandado por Dudu Camargo e Márcia Dantas. Mais cedo, o SBT havia divulgado uma nota oficial afirmando que o âncora gozava de “total liberdade de expressão”.

Com a saída oficializada, o canal enviou uma nova nota. Leia na íntegra:

Nota Oficial

Ontem, durante a exibição do programa jornalístico Primeiro Impacto, o apresentador Marcos Paulo Ribeiro de Morais, popularmente conhecido como Marcão do Povo, se utilizou do espaço em nosso jornal para expressar uma opinião de cunho pessoal que dizia respeito ao tema tão delicado que o mundo e nosso país atravessam: a COVID-19.

Gostaríamos de esclarecer ao público, às autoridades, àqueles que estão na linha de frente ao combate incessante da pandemia e, em especial, às pessoas vitimadas, que de forma alguma a opinião expressada pelo apresentador reflete o pensamento, a atitude e o respeito que a emissora tem pelo momento atual. Temos total consciência da relevância do assunto e temos, a todo momento, nos preocupado em informar e esclarecer de forma isenta e imparcial os acontecimentos e as providências que as autoridades e todos brasileiros estão adotando para vencermos essa enorme crise de saúde já presente, e a econômica que se avizinha.

Desta forma, sinceramente lamentamos que o apresentador tenha usado nossa plataforma de modo que contraria tão profundamente os nossos princípios. A todos que de alguma forma possam ter se ofendido ou mesmo se indignado com as opiniões pessoais do apresentador, nossas mais sinceras desculpas.

Nossos profissionais de Jornalismo seguirão na dura missão de bem informar, sempre preocupados com o bem estar de todos os brasileiros.

O apresentador foi suspenso de suas funções.

Respeitosamente,

A Diretoria

Durante o telejornal, Marcão, que não tem formação alguma em qualquer área médica, decidiu dar sugestões ao presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre como lidar com a pandemia que, até os últimos dados, matou 85.397 pessoas em todo o mundo.

“Não seria interessante pegar, por exemplo, o Exército, a Aeronáutica, a Marinha, montar um campo de concentração, de cuidados, com os equipamentos mais sofisticados, com os melhores profissionais, e colocar essas pessoas com problemas ou com sintomas?”, questionou.

Marcão ainda aproveitou para criticar os governadores que estão decretando medidas de contingenciamento do comércio, para diminuir a movimentação nas ruas, evitando a proliferação do vírus.

“Então, presidente, é uma dica. Dá um decreto, põe o Exército nas ruas, Marinha e Aeronáutica. Aí, o governador que descumprir, faz igual tão fazendo com o povo, cana! Monta um campo, trata essas pessoas lá e o comércio abre e todo mundo vai trabalhar normalmente”, afirmou.

Campo de concentração

Estes centros de confinamento militar estão marcados no que há de mais nefasto na história da humanidade, principalmente naqueles criados durante o Holocausto, na Alemanha nazista. No Brasil, um dos casos mais chocantes ocorreu após a Grande Seca (1877-1879).

Naquele período, o governo brasileiro criou sete campos de concentração em diversas cidades do Ceará, confinando cidadãos que fugiam da miséria causada pela seca, impedindo-os de chegar às grandes cidades.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?