Luisa Mell é acusada de intolerância religiosa e se defende
Após a polêmica, ela reforçou sua versão de história sobre uma cachorra usada em ritual
atualizado
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Uma publicação chocante da ativista Luisa Mell chamou atenção dos seguidores de sua página no Facebook. Em uma foto de um cachorro com as patas amputadas, ela afirma que o animal foi mutilado ao ser utilizado durante rituais religiosos.
“Não entendo por que ele tem que pagar com seu corpo, com seu sofrimento, a crença alheia. O que ele fez a esse deus para que lhe causassem tanto sofrimento, tanta dor? Nunca, nunca vou entender. Nunca irei concordar. Minha religião sempre foi e sempre será meus atos”, diz ela no texto.
Porém, nos comentários, muitos seguidores não apenas apontam que a história é diferente do que ela contou, como acusam Luisa de intolerância religiosa. “Luisa Mell, você é cômica e uma sensacionalista de quinta! Tenha respeito. Em primeiro lugar, é uma fêmea e estava em tratamento em uma clínica veterinária após ter sido atropelada. Infelizmente, teve trombose e perdeu as extremidades. A tutora pobre decidiu pedir ajudar e a funcionária da clínica levou até você. Não foi um resgate, foi uma ajuda tudo. Por isso, não acreditem em tudo”, escreveu uma usuária.
Questionada sobre como sabia disso tudo, a mesma pessoa respondeu: “Porque eu presenciei o atendimento dessa cachorrinha na clínica. Inclusive, essa foto é da clínica. Sou veterinária e fizemos um corpo clínico para este caso”. Nomes como o do empresário Pedro Tourinho e da apresentadora Astrid Fontenelle foram alguns dos famosos que criticaram a ativista.
“Leiam com atenção. Tudo. Reflitam. Chega de intolerância. Luisa Mell , mais uma vez, em nome da causa que abraçou, se mostra racista, intolerância com as religiões de matizes africanas e como é adulta, inteligente, já poderia ter estudado mais”, disse Astrid no Twitter.
Defesa
Com a polêmica, Luisa foi novamente às redes sociais reafirmar sua versão. Mas não comentou sobre as acusações de intolerância, apenas reforçou que a cachorra “foi usada em ritual macabro”. Leia o relato feito por ela em uma publicação do Instagram:
“Amigos, recebemos o pedido de ajuda por e-mail, de uma protetora que já ajudamos outras vezes. Ela nos contou a terrível maldade que aconteceu com esta cachorra. Foi usada em ritual macabro. Nosso corpo de veterinários confirmou que NÃO poderia ser atropelamento! Que eram lesões propositais! Nós resgatamos animais atropelados toda semana, temos bastante experiência no assunto. Esta cachorra está conosco, sendo tratada! Por causa de uma pessoa que diz q está com a cachorra e que ela foi atropelada, dezenas de pessoas estão tentando destruir com nosso sério e importante trabalho! Peço que esta pessoa que diz q é a veterinária responsável pelo caso se apresente com nome e telefone para que possamos confrontar as informações! Como podem ver, a cachorra está conosco! E, sim, foi vitima de crueldade e NÃO de atropelamento! Aguardo o contato! Porque aqui a gente mostra e prova! Porque falar qualquer coisa na internet é fácil… irresponsável e cruel. Desde o começo do ano, depois do resgate dos 1.700, dezenas de criadores e outras pessoas que têm seus negócios ameaçados pelo meu trabalho tentam me destruir… Todo dia outra mentira é lançada sobre meu trabalho… Minha idoneidade! Mas a verdade sempre se impõe! Já passei tantas vezes por isso… Espero que não consigam prejudicar tantos animais que salvamos graças ao apoio de todos vocês”.