James Franco faz acordo de R$ 11 milhões em processo de assédio sexual
Ator é acusado por alunas de discriminação sexual, assédio, fraude e outros crimes
atualizado
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O ator James Franco concordou em pagar mais de US$ 2,2 milhões, o equivalente de R$ 11 milhões, em um acordo para dar fim a uma ação coletiva no qual é acusado de exploração sexual.
No processo, duas atrizes, Sarah Tither-Kaplan e Toni Gaal, afirmam ter frequentado a escola de cinema de Franco em 2014, onde teriam sido vítimas discriminação sexual, assédio, fraude e outros crimes, praticados pelo ator e outros dois homens. Entre as práticas mencionadas pelas alunas está a de pressioná-las a fazer cenas de sexo excessivamente explícitas em frente às câmeras.
A proposta ainda será submetida à aprovação de um juiz em Los Angeles. Caso isso ocorra, Tither-Kaplan, Gaal e os outros estudantes devem retirar as acusações contra o ator.
As alunas receberão R$ 2,9 milhões e, seus advogados receberão cerca de R$ 1,5 milhão em honorários. Os outros estudantes receberão quase dois terços do valor restante, cerca de R$ 6,6 milhões. Se parte do dinheiro não for reclamada, será doada ao National Women’s Law Center, uma organização sem fins lucrativos que defende os direitos das mulheres por meio de ações judiciais e iniciativas políticas.