Giulia Gam revela que psiquiatra acompanhava cenas de Mulheres Apaixonadas
Atriz contou que as cenas eram muito intensas e o especialista ficava preocupado. Personagem Heloísa tinha ciúme doentio do marido
atualizado
Compartilhar notícia
A atriz Giulia Gam revelou detalhes dos bastidores da novela Mulheres Apaixonadas, de 2003. Em entrevista ao canal Noveleiros Real, no Instagram, a artista contou que por conta da personagem Heloísa, ela foi acompanhada por um psiquiatra durante as gravações.
No folhetim, a doentia Heloísa sentia um ciúme absurdo do marido, o arquiteto Sérgio (Marcello Antony). As cenas eram muito intensas. Uma delas foi a que a personagem foi internada: durante todo o tempo no set, o profissional esteve lá para dar suporte para Giulia.
“Saí do estúdio e o psiquiatra veio me ver correndo porque estava preocupado. Ele me perguntava se eu estava bem porque ele dizia que eu estava num surto psicótico na cena e se preocupou. Eu disse que estava bem. Mas eram cenas muito fortes”, contou.
O grupo Mulheres Que Amam Demais Anônimas (Mada) também foi retratado na novela e, para ir fundo na dramatização, Giulia acompanhou reuniões reais.
“O Maneco nunca tinha ido nem o Waddington porque homens não podiam frequentar. Cheguei lá e as pessoas me olharam desconfiadas. Me perguntaram se eu tinha a mesma doença e eu disse que tinha outras questões e falei que gostaria de ouvir os relatos para não fazer uma caricatura. Mas prestar um serviço e mostrar o grande sofrimento que é tudo isso.”
A atriz ainda comentou que essa não foi a única vez que ela teve apoio psicológico em um trabalho. Na minissérie “O primo Basílio” (1988), quando interpretou Luísa, o trabalho também foi acompanhado por um psicólogo a pedido do diretor Daniel Filho.
A novela Mulheres Apaixonadas está sendo reprisada no canal a cabo Viva.