Filho de Eike Batista lança música e fala sobre o pai: “É um herói”
O DJ, que faz acompanhamento psicológico desde a primeira prisão do empresário, pretende bombar no meio musical com a canção Falling
atualizado
Compartilhar notícia
O DJ Olin Batista, filho da atriz Luma de Oliveira e do empresário Eike Batista — preso no início do mês após ser investigado pela Operação Lava Jato e solto por concessão de Habeas Corpus —, lançou sua nova música, intitulada Falling, nesta sexta-feira (16/08/2019). Em entrevista ao blog de Leo Dias, o músico falou sobre sua carreira e deu detalhes a respeito da prisão do pai.
Para Olin, “é importante checar todos os resultados que Eike deu ao país”. Apesar de o empresário ter sido detido, o músico acredita que o pai aumentou significativamente o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.
“Eu me sinto chocado quando leio artigos, matérias e comentários ruins sobre ele na imprensa ou em redes sociais”, declarou. Olin contou, ainda, que faz terapia desde a primeira prisão de Eike.
“[O episódio] Teve impacto enorme para a minha saúde mental. Realmente tive que trabalhar para me recompor. Fazer terapia para seguir em frente […] Os últimos dois anos realmente foram um pesadelo em alguns momentos, mas sou grato pela vida ter me dado amigos incríveis que estiveram ao meu redor”, disse.
No bate-papo, Olin também afirmou ter se aprofundado no assunto envolvendo a Operação Lava Jato e declarou que apoia a investigação. “Porém, se isso é apenas uma briga entre pessoas ou talvez seja sobre reorganizar dinheiro e poder, será prejudicial para o país e para a alma da nação brasileiro”, ressaltou.
Morando com a mãe, o DJ mantém uma boa relação dentro de casa. “Durante a minha infância e adolescência eu convivia menos com meu pai, ele trabalhava muito, estava sempre ocupado, mas entendi que ele trabalhava para nós e para o país, para fornecer um futuro estável. Não tenho motivos para reclamar. Atualmente vou ao escritório do meu pai vários dias por semana para ficar com ele e aprender com ele. É um herói com uma história de vida incrível”, disse.
Acerca da música Falling, Olin diz ter dedicado a canção “para as pessoas que gostam de sair, dançar, desestressar, esquecer os problemas do dia a dia”. “Queria criar algo autêntico, mas também algo bom pra balada, bem “club-banger”, como chamamos na cena eletrônica”, disse.
O artista também comentou o preconceito que sofre no Brasil por ser DJ. “É uma coisa muito complexa, mesmo selecionando as faixas para capturar a vibração da multidão ou da noite, porque cada público é diferente, cada local é diferente, o clima é diferente, então há muita coisa que um DJ deve entender e sentir”, destacou.