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Erika Januza: “Na outra vida, quero voltar mulher. E negra!”

A atriz também falou sobre como superou seus momentos de negatividade

atualizado

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Erika Januza
1 de 1 Erika Januza - Foto: Divulgação

Na edição de março da revista Glamour, Erika Januza aproveitou não apenas para falar sobre o sucesso na novela Amor de Mãe e na minissérie Arcanjo Renegado. A atriz de 34 anos também aproveitou para celebrar sua negritude e sua posição como mulher.

“Ser mulher negra no Brasil é… Ser preterida em muitas fases da vida, ter dores incompreendidas e batalhar dobrado. Mas, nossa, como somos fortes. Não tem outro jeito. Ser mulher negra também é ser realeza, linda e incomodar. Na outra vida, quero voltar mulher. E negra!”, afirmou.

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A atriz tem brilhado duplamente em 2020
Por seu papel em Amor de Mãe
E na minissérie Arcanjo Renegado
Na minissérie Arcanjo Renegado, ela vive Sarah, a irmã de Mikhael
Ela deu entrevista para a revista Glamour
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Erika Januza

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A atriz tem brilhado duplamente em 2020

Roberto Filho/BrazilNews
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Por seu papel em Amor de Mãe

Reginaldo Teixeira/CS Eventos
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E na minissérie Arcanjo Renegado

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Na minissérie Arcanjo Renegado, ela vive Sarah, a irmã de Mikhael

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Ela deu entrevista para a revista Glamour

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E falou sobre ser mulher e negra

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Além de contar sobre momentos de negatividade

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Januza comentou também sobre as críticas que recebeu quando manteve relacionamentos com homens brancos. “A sociedade olha julgando. Já passei por situações em que achavam que eu era ‘acompanhante’ de gringo. Quando me interesso por alguém, a cor da pele não está em jogo. O que não podemos esquecer é da solidão da mulher negra. Não sou uma mulher que é desejada quando saio. Quando nós, negras, falamos isso, ninguém acredita. É histórico e doloroso”, garantiu.

A global afirmou que já enfrentou ciclos de negatividade em relação a si mesma. “Virei refém de mim mesma quando estava sem trabalho, apesar de ser uma cobrança que não dependia só de mim. O problema é que quando estamos mal, a síndrome do impostor ataca e sempre achamos que não somos boas o suficiente. Nesta situação, sabe qual é a chance de um próximo teste ser ruim? Cem por cento”.

Como ela resolveu o problema? “Não consegui sair desse ciclo de negatividade até procurar um coach. As pessoas têm preconceito, mas o coach transformou essa fase da minha vida (quem me deu a dica foi o ator Nando Cunha). O meu tratamento foi na base do choque. Ele me perguntava se eu iria ficar me lamentando sem correr atrás do que almejava. Aí reagi. Tudo bem procurar ajuda”, frisou.

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