Elas nem sempre são más. Lista traz as mais famosas bruxas do cinema para celebrar o Halloween
Celebrado neste sábado (31/10), o Halloween é uma tradição pagã com origens celtas que remetem ao século XVIII. O nome deriva de All Hollow’s Eve, a véspera do Dia de Todos os Santos que, por sua vez, antecede o Dia de Finados. No Brasil, essa tradição estrangeira pegou com o nome de Dia das Bruxas […]
atualizado
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Celebrado neste sábado (31/10), o Halloween é uma tradição pagã com origens celtas que remetem ao século XVIII. O nome deriva de All Hollow’s Eve, a véspera do Dia de Todos os Santos que, por sua vez, antecede o Dia de Finados. No Brasil, essa tradição estrangeira pegou com o nome de Dia das Bruxas e ganha força no país cada vez mais.
Ao longo dos anos, as bruxas, “donas” do 31 de outubro, foram retratadas no cinema em várias versões. Feias e malvadas, mas também boazinhas e engraçadas, elas dominam essa lista especial do Metrópoles. Confira:
“O Mágico de Oz” (“The Wizard of Oz”) – 1939
Quando um tornado leva a casa da pequena Dorothy do cantinho onde ela morava, no Kansas, começa uma das histórias mais famosas do cinema. O azar da garota é que o imóvel cai em cima da Bruxa Má do Leste, causando a ira da irmã dela, a Bruxa Má do Oeste.
Mas na verdade, na verdade mesmo, a grande treta das duas acaba se resumindo a um item muito importante: os sapatos da feiticeira falecida, belos exemplares feitos em rubi, dados a Dorothy por uma fada muito bondosa (e de muito bom gosto).
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“A Bela Adormecida” (“Sleeping Beauty”) – 1959
Em “Malévola”, de 2014, estrelado por Angelina Jolie, a Disney bem que tentou convencer o público de que a personagem não era nem um pouco má, e sim uma fada que nasceu boa e acabou desvirtuando-se do caminho certo por conta das circunstâncias.
Melhor ficar com a bruxa, em versão desenho animado, no clássico “A Bela Adormecida”. Da primeira cena em que aparece, irônica, venenosa e elegante, Malévola já diz a que veio. Ela quer, sim, bagunçar a vida do reino e da princesinha alva quando ela completar 16 anos. Tudo isso por causa de um convite? Isso é que é vontade de sair de casa.
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“O Bebê de Rosemary” (“Rosemary’s Baby”) – 1968
Rosemary tem a vida quase perfeita: mantém um casamento apaixonado com um ator em ascensão, mora em um dos prédios mais charmosos de Nova York e acaba descobrindo que está grávida do primeiro filho. O único problema é que esse rebento pode ter como pai o próprio diabo.
Seria paranoia na cabeça da garota, interpretada por Mia Farrow, ou a inseminação é fruto de um pacto feito por uma seita de bruxos, que inclui o simpático casal de velhinhos do apartamento vizinho? É essa a questão que move um dos melhores filmes de suspense de todos os tempos. Dirigido por Roman Polanski, em sua primeira empreitada nos EUA, “O Bebê de Rosemary” é baseado na também genial obra literária de Ira Levin.
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“As Bruxas de Eastwick” (“The Witches of Eastwick”) – 1987
Se fosse feito nos dias de hoje, “As Bruxas de Eastwick” certamente teria um daqueles trailers apoteóticos em que só os sobrenomes famosos dos atores aparecem em destaque. Nicholson. Sarandon. Pfeiffer. E Cher. O elenco de peso contava a seguinte história.
Em uma cidadezinha da Nova Inglaterra, três mulheres desiludidas com o amor resolvem chorar as pitangas em uma noite chuvosa. Enquanto entornam um martini atrás do outro, elas dão palpites de como seria o homem perfeito para elas. Esse ideal masculino desembarca na cidade logo em seguida na pele do cachorrão sensível Jack Nicholson. Ele seduz uma de cada vez e, logo, eles começam a viver um animado relacionamento poliamoroso. O caldo desanda quando alguns fatos mágicos começam a acontecer.
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“Convenção das Bruxas” (“The Witches”) – 1990
Bruxas não têm os dedos dos pés, possuem um brilho arroxeado nos olhos, usam perucas e sentem um cheiro terrível toda vez que uma criança está por perto. Esse foi o ensinamento perpetuado pelo filme “Convenção das Bruxas”, baseado na obra literária de Roald Dahl.
Quando fica órfão, o menino Luke parte com a avó, uma ex-combatente das forças do mal, para uma praia no interior inglês. Dentro do hotel, o garoto acaba assistindo, sem querer, a uma reunião anual das mulheres mais malvadas do país, que inclui a grande líder da categoria em todo o mundo. Para piorar, descobre que elas pretendem eliminar a criançada do planeta com uma fórmula que as transforma em rato.
Anjelica Huston dá vida à Grã-Bruxa na versão humana em um dos filmes infantis mais divertidos de todos os tempos.
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“Abracadabra” (“Hocus Pocus”) – 1993
A lendária Salém, marco na história das bruxas de todo o mundo, recebe, em pleno século XX, a visita de um trio de feiticeiras adormecido há mais de três séculos.
Bette Midler, Kathy Najimy e Sarah Jessica Parker tocam o terror na cidadezinha, mas de maneira muito divertida e bem humorada. Cabe a um grupo de crianças e adolescentes espertos colocar as malvadonas atrapalhadas – e a trupe de seres aterrorizantes que volta com elas – em seu devido lugar.
Há rumores de que o filme, hoje um clássico infanto-juvenil da década de 90, ganhe uma continuação em breve.
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“Jovens Bruxas” (“The Craft”) – 1996
Bruxas nem sempre aparecem por aí de chapéu pontudo, verruga no nariz e montadas em cima de vassouras. Veja o exemplo deste filme de 1996. Nele, as quatro feiticeiras modernas são belas e sedutoras moças.
Excluída da turma da escola, a trupe se une para invocar um deus milenar que atende pelo nome de Manon. Tudo é festa enquanto a mágica envolve apenas levitações e trocas da cor de cabelo, brincadeiras pueris das recém-iniciadas. A história complica quando atos de vingança e maldade começam a influenciar algumas dessas precursoras do estilo gótica suave.
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“Da Magia à Sedução” (“Practical Magic”) – 1998
É difícil pensar que Nicole Kidman e Sandra Bullock já ficaram mofando em casa esperando um convite para sair. Basta assistir “Da Magia à Sedução” para ter essa certeza. A rejeição masculina tem um motivo. Toda vez que elas se envolvem com algum rapaz, ele bate as botas misteriosamente.
Com a ajuda das tias solteironas, interpretadas por Dianne Wiest e Stockard Channing, elas tentarão quebrar a maldição familiar nessa produção de 1998.
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“A Bruxa de Blair” (“The Blair Witch Project”) – 1999
Em 1994, três jovens desapareceram sem deixar vestígios em uma floresta americana. Eles produziam um documentário sobre uma suposta bruxa que aterrorizava a região desde os séculos passados. Tempos depois, as filmagens do grupo são encontradas e, desta vez, quem saiu aterrorizado foi o público dos cinemas.
Vendido como uma história real em tempos de internet discada, “A Bruxa de Blair” é pura balela, claro. Mas é cinemão dos bons. Feito de maneira independente, rendeu milhares de dólares nas bilheterias e pode ser considerado o pioneiro do boom do terror found footage, de onde surgiram, anos depois, “Atividade Paranormal”, “[Rec]” e “Cloverfield – Monstro”, entre outros.
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“Caminhos da Floresta” (“Into the Woods”) – 2014
Meryl Streep. Não, não precisa de mais nada.
Por Arthur H. Herdy