Coronavírus: fã de Bolsonaro, Eduardo Costa detona presidente
“Faça o favor a seus eleitores: reconheça o valor dos heróis desse país”, disse o cantor
atualizado
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Após gravar vídeo criticando celebridades como Luciano Huck e Rodrigo Faro que tem se manifestado na campanha de aplausos em apoio aos profissionais de saúde, sobrecarregados por conta do coronavírus, Eduardo Costa apontou sua metralhadora de palavras para Jair Bolsonaro.
Apoiador do presidente da República, o cantor cobrou do mandatário da nação o reconhecimento de quem são, na opinião dele, os verdadeiros heróis do país. “Meu querido Bolsonaro. Eu já falei tanto de você. Se você quiser fazer uma coisa boa para esse país, Bolsonaro, faça o favor a seus eleitores: reconheça o valor dos heróis desse país”, disse ele.
” Você sabe quem é herói nesse país? Herói no país é enfermeiro, é médico, é bombeiro, é polícia, é professor. Dê autoridade para o professor”, completou o sertanejo. Mais cedo, ele havia dito que a atitude dos artistas é muito cômoda e serve para agradar seguidores. “Tem um monte de apresentador rico e com dinheiro sobrando no conforto dos seus lares que estão batendo palma. Hipócritas para um caralho […] Vou falar para vocês: palminha não enche barriga”.
Eduardo Costa soltou o verbo na web e criticou o presidente @jairbolsonaro. Revoltado, o cantor tentou explicar ao mandatário do país o que significa a palavra “herói” #Metrópoles pic.twitter.com/a41bvWgyRq
— Metrópoles (de ?) (@Metropoles) March 24, 2020
Costa afirmou, então, que eles deveriam fazer uma campanha para arrecadar dinheiro para esses profissionais ao invés de “ficar nas redes sociais batendo palminha”. Segundo o Fofocalizando, do SBT, o cantor doou nos últimos dias R$ 2,5 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Em seguida, Eduardo reclamou mais um vez da atitude dos apresentadores: “Bater palminha na frente da internet pra fazer graça pra seguidor não adianta porcaria nenhuma. Isso não põe comida na mesa. Isso não (lhes) dá um carro bom. Isso não paga escola dos filhos deles, não”.