Cláudia Rodrigues é internada novamente em UTI de São Paulo
Ela está no hospital desde o dia 28 de janeiro. Cláudia sofreu uma crise convulsiva e caiu no chão
atualizado
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A atriz Cláudia Rodrigues precisou ser internada novamente no Hospital Albert Einstein, do Morumbi, em São Paulo. De acordo com a colunista Fábia Oliveira, ela deu entrada no dia 28 de janeiro.
Cláudia sofreu uma crise convulsiva e caiu no chão. Ainda segundo a coluna, os médicos detectaram um edema no cérebro por conta da queda na manhã desta quinta-feira (30/01/2020). A profissional luta há quase duas décadas contra a esclerose múltipla.
A doença
A esclerose múltipla é uma doença neurológica, sem cura e autoimune. Isso significa que as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões e inflamações cerebrais e medulares.
A Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem) estima que, atualmente, 35 mil brasileiros tenham a doença. Os pacientes são geralmente jovens, em especial mulheres de 20 a 40 anos. Os sintomas incluem fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, dores articulares, disfunção intestinal e da bexiga, alteração no desejo sexual e também na coordenação motora.
No mundo, a Federação Internacional de Esclerose Múltipla estima que há pouco mais de 2 milhões de pessoas com a doença. A esclerose múltipla geralmente aparece lentamente. A pessoa pode passar dois ou três anos apresentando leves sintomas, como pequenas turvações da visão ou alterações no controle da urina.
No início, os sintomas aparecem com intervalos, o que dificulta o diagnóstico, pois os pacientes, muitas vezes, não acreditam que é necessário investigar o que está acontecendo. Com a evolução do quadro, aparecem sintomas mais consistentes, como fraqueza, formigamento nas pernas ou de um lado do corpo, visão dupla ou perda visual prolongada, desequilíbrio, tremor e descontrole dos esfíncteres.
Pessoas com casos graves de esclerose múltipla podem perder a capacidade de andar ou falar claramente. Os tratamentos que existem hoje ajudam a controlar os sintomas e reduzir a progressão da doença. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente 44 procedimentos (clínicos e de reabilitação) para a doença