Baby do Brasil diz que ivermectina “mata Covid-19” e choca Teresa Cristina
A sambista, que não estava acreditando nas declarações da colega, correspondeu com caras e bocas de indignação
atualizado
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Em uma live na noite desta terça-feira (21/7), Baby do Brasil defendeu o uso de ivermectina para combater a Covid-19. A cantora participava de um show ao vivo com a Teresa Cristina. A sambista, que não estava acreditando nas declarações da ex-líder dos Novos Baianos, correspondeu com caras e bocas de indignação.
Baby começou o assunto falando dos benefício do medicamento, que não tem comprovação científica nenhuma na cura do novo coronavírus. “Todo mundo sabe que ivermectina serve para tudo. É um remédio premiado, feito na Europa e Portugal, que mata Covid, chikungunya, dengue e piolho”, disse a cantora.
Veja as melhores caras de Teresa Cristina:
A cantora sugeriu ainda que aos presentes na live corressem às farmácias mais próximas e comprar o medicamento antes que acabasse. “Alexandre Garcia e Leda Nagle botaram essas informações no ar para todo mundo saber, porque as vezes essas informações são sequestradas. Se o Brasil e o mundo inteiro tomarem, acabou essa mentira”, disse.
Depois de fazer caras e bocas hilárias, Teresa Cristina cortou o assunto: “A gente fala disso depois”.
O desserviço, meu pai! pic.twitter.com/PJ6GVOnxJD
— Aécio de Papelão (@aeciodepapelao) July 22, 2020
O que diz a ciência
O ivermectina, que tem uso descrito em bula para tratamento de piolhos, ficou popular na internet com a promessa que mataria o novo coronavírus. Porém, de acordo com o infectologista Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), tudo começou com fake news. “Devido a informações erradas, disseminadas por pessoas sem compromisso com evidências científicas, vivemos a pandemia de Covid-19 e a pandemia da desinformação” diz.
Os únicos testes científicos feitos até o momento com o remédio demonstraram que o medicamento funciona apenas in vitro. “A ivermectina mostrou ação nos tubos de ensaio, em laboratório. O mesmo já aconteceu antes, com outros vírus, como zika, chikungunya, influenza (gripe), HIV. Porém, o medicamento teve nenhuma eficácia comprovada em humanos”, explica o infectologista.