Wajngarten: “Atuei apenas no caso das joias, não no do Rolex”
Ex-secretário de Comunicação de Bolsonaro, Wajngarten afirma que o auxiliou apenas no caso do Kit Rosé: “Soube do Rolex pela imprensa”
atualizado
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Ex-secretário de Comunicação do governo Bolsonaro, o advogado Fábio Wajngarten afirma que não teve qualquer participação na recompra do Rolex nos Estados Unidos, feita por Frederick Wassef.
O ex-gestor diz que entrou no caso das joias para auxiliar Bolsonaro apenas no que se refere ao chamado “Kit Rosé”, presente dado a Michelle Bolsonaro pelo governo da Arábia Saudita e revelado pelo Estadão.
“Entro na história por conta do Kit Rosé, que a Michelle nem sabia que existia. Entro para fazer gestão de mídia. Soube do Rolex depois, pela imprensa.
Todos os meus diálogos com Mauro Cid são na linha de devolver imediatamente o Kit Rosé, orientando o presidente na reparação de qualquer eventual dano. Não tinha Rolex nessa linha do tempo. Estou fazendo uma ata notarial com as mensagens.
Nunca soube do relógio vendido para a Pensilvânia, senão teria diálogo meu com o Cid nesse sentido. E não tem. Meu papel foi apenas no Kit Rosé que o [então] ministro Bento Albuquerque recebeu. Atuei como bombeiro nesse caso”, afirma Wajngarten.
Ele nega, portanto, a suspeita aventada por investigadores de que teria atuado em conjunto com Frederick Wassef na recompra do Rolex nos Estados Unidos.