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Vídeo: carro de dirigentes que associaram PRTB ao PCC é alvo de tiros

Dois advogados que deixaram o PRTB ao apontar ligação da sigla com o PCC registraram boletim de ocorrência após carro ser atingido

atualizado

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Video mostra carro de ex-dirigentes do PRTB que sofreram atentado
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Dois ex-dirigentes que apontaram o suposto envolvimento do presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, com o PCC tiveram o carro alvejado por tiros nesta quinta-feira (10/10), em Brasília. Os advogados Joaquim Paulo Neto e Patrícia Reiter, sócios, estavam juntos no momento dos disparos, mas não se feriram. O partido ficou conhecido este ano por lançar Pablo Marçal à Prefeitura de São Paulo.

À coluna, Joaquim afirmou que estava com Patrícia a caminho de um empreendimento em Vicente Pires, no Distrito Federal. No caminho, dois homens numa moto abordaram o carro. Um deles bateu no vidro e mandou encostar. A advogada estava ao volante e acelerou. Ele foi à delegacia de Sobradinho para registrar o boletim de ocorrência, enquanto ela se dirigiu ao hospital, por conta de abalo emocional.

Joaquim e Patrícia estavam em um carro blindado adquirido recentemente pelo escritório. O tiro atingiu o vidro do veículo.

Eles já registraram boletins de ocorrência alegando ameaças de Leonardo Avalanche por causa da denúncia sobre o suposto envolvimento com o Primeiro Comando da Capital, uma das maiores organizações criminosas do Brasil. À polícia, eles alegaram que pessoas suspeitas passaram a vigiá-los em frente às suas residências.

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Carro de advogados alvo de atentado no Distrito Federal
Leonardo Avalanche é presidente do partido de Pablo Marçal
Pablo Marçal e Leonardo Avalanche, presidente nacional do PRTB
Leonardo Avalanche e Pablo Marçal
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O advogado Joaquim Paulo Neto, ex-presidente do PRTB em São Paulo (SP)

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Carro de advogados alvo de atentado no Distrito Federal

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Leonardo Avalanche é presidente do partido de Pablo Marçal

Renan Porto/Metrópoles
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Pablo Marçal e Leonardo Avalanche, presidente nacional do PRTB

Reprodução
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Leonardo Avalanche e Pablo Marçal

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“Eu estava de cabeça baixa, mexendo no celular. A Patrícia estava dirigindo. Ela tinha comentado que uma moto aparentava estar seguindo o carro. Eles encostaram e bateram no vidro, mandando parar. Ela sacudiu o carro, foi quando deram o primeiro tiro. Depois deram mais disparos, mas deixamos eles para trás. Estou na delegacia, enquanto Patrícia está no hospital porque ficou abalada”, narrou Joaquim à polícia.

O advogado, porém, prefere não relacionar o caso com o ex-presidente do PRTB. “Nós dois denunciamos o envolvimento com o PCC. Avalanche me ameaçou, e as provas estão com o Ministério Público. Mas precisamos ter cuidado, não dá pra falar de envolvimento dele com o atentado. Prefiro deixar a polícia trazer essa informação. Tenho meu sentimento, mas prefiro deixar para a polícia resolver”, disse.

Presidente do PRTB se manifesta

Em nota, Avalanche afirmou: “Nós, do PRTB, repudiamos veementemente o atentado sofrido pelos Drs. Joaquim e Patrícia. Este ato de violência é inaceitável e atenta contra a integridade dos profissionais da advocacia e os princípios do Estado de Direito. Expressamos nossa solidariedade aos advogados e suas famílias, desejando que encontrem força para superar esse momento difícil. Que a justiça seja feita e os responsáveis sejam punidos”.

Fundador do PRTB aciona a PF contra Avalanche

Na sexta-feira (4/10) passada, um dos fundadores do PRTB foi à Polícia Federal e abriu um Boletim de Ocorrência contra Leonardo Avalanche. Júlio Cézar Fidelix da Cruz afirmou que “há presença do crime organizado dentro” do partido.

Irmão do antigo presidente do partido, o falecido Levy Fidelix, Júlio afirma que o atual líder da legenda infringe a Constituição ao utilizar a sigla como “organização paramilitar”. A denúncia foi feita à Delegacia de Direitos Humanos e Defesa Constitucional.

“O presidente está flagrantemente trazendo prejuízo ao capital de imagem político-partidária, bem como ao seu patrimônio”, diz o Boletim de Ocorrência. Júlio diz reconhecer a veracidade do áudio em que Avalanche afirma ter ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

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