O arrependimento de Valdemar no embate entre Bolsonaro e Moraes
Valdemar está arrependido de ter cedido a Jair Bolsonaro e questionado as urnas eletrônicas em ação movida no Tribunal Superior Eleitoral
atualizado
Compartilhar notícia
Presidente do PL, Valdemar Costa Neto está arrependido de ter cedido a Bolsonaro e questionado as urnas eletrônicas. A ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) gerou multa de R$ 22,9 milhões e fez o dirigente entrar no foco de Alexandre de Moraes.
A aliados Valdemar se mostrou arrependido de ter ingressado com a ação no TSE não apenas pelo aspecto financeiro. O dirigente garante que nunca apoiaria uma ruptura institucional, ao contrário do que a ação possa ter sugerido.
A representação, diz, foi muito mais para atender ao pedido de Bolsonaro do que qualquer outra coisa. Por essa ótica, uma iniciativa pró-golpe, se fosse o caso, jamais teria sido direcionada justamente ao Judiciário.
Em 2021, o dirigente orientou o partido a ir contra o voto impresso, na PEC levada ao plenário da Câmara pela bolsonarista Bia Kicis.
“Quanto ao voto impresso, não podemos reclamar. O Bolsonaro foi eleito presidente por ela. Junto com mais de 53 deputados federais. Como reclamar da urna eletrônica? O voto impresso ia só trazer prejuízo para o Brasil”, afirmou Valdemar em vídeo publicado em 2021, antes da filiação de Bolsonaro ao partido.