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Tarcísio pune oficial da PM condenado a 33 anos por matar e carbonizar

Tenente tem recurso negado por Tarcísio após condenação por matar e queimar os corpos de dois homens na zona sul de São Paulo

atualizado

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Marcelo S. Camargo / Governo doEstado de SP
Imagem colorida mostra Tarcísio de Freitas, homem branco, de terno cinza e camisa branca, falando em um púlpito de acrílico com o logotipo da Polícia Civil, em um palco, com pessoas de roupas sociais atrás dele, e um fundo verde - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Tarcísio de Freitas, homem branco, de terno cinza e camisa branca, falando em um púlpito de acrílico com o logotipo da Polícia Civil, em um palco, com pessoas de roupas sociais atrás dele, e um fundo verde - Metrópoles - Foto: Marcelo S. Camargo / Governo doEstado de SP

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas negou o recurso apresentado pelo 2º tenente da Polícia Militar Mauro da Costa Ribas Junior, condenado a 33 anos de prisão por duplo homicídio. A decisão considerou um parecer da Procuradoria-Geral do Estado apontando a ausência de amparo legal do recurso contra a demissão do oficial, dois anos atrás.

Ribas Junior foi preso por matar o segurança Emerson Heida, de 28 anos, e o metalúrgico Edson Edney da Silva, de 27 anos, em setembro de 2010. Os corpos foram encontrados carbonizados em uma região de mata em Parelheiros, na zona sul de São Paulo. O carro onde as vítimas estavam antes do crime também foi queimado.

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Carro usado por Emerson e Edson também foi encontrado carbonizado
Testemunha viu quando carro do irmão foi abordado por PMs na zona sul de São Paulo
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Tarcísio negou recurso de tenente condenado pelas mortes de Emerson Heida e Edson da Silva

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Carro usado por Emerson e Edson também foi encontrado carbonizado

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Testemunha viu quando carro do irmão foi abordado por PMs na zona sul de São Paulo

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Testemunha de acusação, o irmão de Emerson Heida contou, em depoimento, ter visto de dentro de um ônibus quando os dois foram abordados por uma viatura da Polícia Militar na Avenida Roberto Kennedy, em Socorro, também na zona sul.

No julgamento, as testemunhas relataram que um dos policiais havia se envolvido em uma briga com Emerson cinco anos antes, durante uma partida de futebol. Dentro do carro carbonizado, um Kadett vermelho 1994 da sogra de Emerson, a perícia encontrou restos de um ofício do 50º Batalhão, onde os quatro militares atuavam.

Os suspeitos foram presos dois meses depois do crime. A perícia revelou manchas de sangue dentro da viatura usada pela guarnição no dia em que as vítimas desapareceram. Um teste de DNA mostrou que o sangue era compatível com o de Emerson Heida.

O tenente foi condenado em 2011 por duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Os outros três soldados foram absolvidos das acusações. Ribas Junior ainda tenta a liberdade junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele deu entrada em um pedido de habeas corpus na terça-feira (3/9) no Foro de Paraibuna (SP).

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