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Tarcísio demite quatro policiais civis “contratados” pelo PCC

Policiais demitidos por Tarcísio participavam do tráfico de drogas e protegiam integrantes do PCC quando atuavam em delegacia especializada

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Foto colorida do governador Tarcísio de Freitas em evento da Rota Bolsonaro - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do governador Tarcísio de Freitas em evento da Rota Bolsonaro - Metrópoles - Foto: Sergio Barzaghi/Governo de SP

O governador Tarcísio de Freitas decretou a perda de cargo de três investigadores e um delegado da Polícia Civil de São Paulo presos por atuarem como infiltrados do Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), eles recebiam valores para repassar informações sigilosas, garantindo a liberdade de integrantes da facção e impulsionando o tráfico de drogas.

O decreto de Tarcísio ocorre após o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) rejeitar, em julho, apelação criminal apresentada pelos agora ex-policiais.

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Fernando Toshiyuki Fujino foi condenado a dois anos de prisão em regime semiaberto em 2019
Willian Felipe Martins Soares
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Carlos Moroni Filho

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Fernando Toshiyuki Fujino foi condenado a dois anos de prisão em regime semiaberto em 2019

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Willian Felipe Martins Soares

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Marcos Roberto Munhoz

O delegado Fernando Toshiyuki Fujino e os investigadores Carlos Moroni Filho, Marcos Roberto Munhoz e Willian Felipe Martins Soares foram presos em 2013, durante operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPSP.

As prisões fizeram parte de uma ação do Gaeco que mirou integrantes do PCC. No total, 25 pessoas foram detidas. Os policiais, que vinham sendo monitorados por escutas telefônicas, receberam propina para proteger traficantes do PCC quando atuavam na Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Sorocaba.

Os agentes foram acusados pelo MPSP pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, concussão, extorsão, tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico, além da divulgação de informações sigilosas.

Moroni e Munhoz foram condenados em 2019 a seis anos de prisão em regime semiaberto e perda dos cargos por vazamento de informações sigilosas e falsidade ideológica. Fujino e Soares pegaram dois anos em regime semiaberto e perda de cargos por concussão. Eles foram presos em setembro deste ano para cumprimento das penas.

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