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Tarcísio demite tenente da PM que ameaçou colegas com uma tesoura

PM demitido por Tarcísio perdeu o controle durante avaliação funcional na Unidade de Inspeção de Saúde de Santos (SP)

atualizado

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Tarcísio PMSP
1 de 1 Tarcísio PMSP - Foto: Reprodução

O governador Tarcísio de Freitas demitiu o primeiro-tenente da Polícia Militar de São Paulo Paulo Martucci de Azevedo, condenado pela Justiça Militar por ameaçar a vida de outros militares com uma tesoura.

De acordo com os autos, Martucci compareceu, ao lado da esposa e do filho de 6 anos, a uma avaliação funcional em agosto de 2017, quando seria examinado pelo capitão médico da PMSP, André Prieto de Abeu. Em fevereiro daquele ano, o militar havia entrado com um pedido de aposentadoria por invalidez permanente.

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No início da avaliação, realizada na Unidade de Inspeção de Saúde do Comando do Policiamento de Interior (CPI-6), na cidade de Santos (SP), o tenente foi informado de que o capitão atuaria naquela ocasião como médico do trabalho e não como perito.

A notícia causou a fúria de Martucci, que “adotou comportamento agressivo, falando com tom de voz alto, gritando e batendo com a mão na mesa de atendimento”. A reação chamou a atenção dos militares que atuavam como assistentes na sala de espera da unidade.

O primeiro-tenente Aildo Furlan Júnior e o cabo Sandro Costa dos Santos entraram na sala onde ocorria a avaliação e viram quando Martucci pegou uma tesoura de 21 centímetros que estava em cima da mesa de instrumentos do capitão Prieto.

“Vocês só vão acreditar em mim quando eu matar alguém aqui”, gritou o tenente, segundo depoimento dos militares que presenciaram a cena. Martucci chegou a insinuar um ataque ao capitão-médico, mas desistiu após uma advertência do tenente Furlan. O militar só largou a tesoura depois da intervenção da esposa.

Em seguida, o capitão Prieto declarou a avaliação encerrada e determinou que Martucci se apresentasse ao seu batalhão. O militar recebeu ordem de prisão preventiva e foi denunicado à Justiça Militar em janeiro de 2018. Martucci acabou condenado a um mês de detenção em regime aberto e apelou da sentença em liberdade. O recurso, porém, foi negado.

Em julho de 2018, Martucci pediu exoneração do cargo na PMSP. Sua demissão ocorre após trânsito em julgado da decisão da Justiça Militar.

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