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Tarcísio demite PM em estágio probatório preso com maconha e cocaína

Governador Tarcísio exonerou 7 militares na sexta-feira (28), por motivos como ausência de condições de saúde física e mental e indisciplina

atualizado

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Governo de São Paulo
Tarcísio de Freitas
1 de 1 Tarcísio de Freitas - Foto: Governo de São Paulo

O soldado de 2ª classe Pedro Sanches Almeida dos Santos, preso em flagrante por posse de maconha e cocaína, foi exonerado da Polícia Militar de São Paulo pelo governador Tarcísio de Freitas. Sanches é um dos 7 militares em estágio probatório demitidos pelo governador na sexta-feira (23/8).

O argumento de Tarcísio para determinar a expulsão do soldado Sanches foi a falta de “comprometimento com os valores, os deveres éticos e a disciplina policiais-militares”, prevista no artigo 16 da lei complementar 1.291/2016. O militar foi preso em 2020, junto com outras pessoas, com posse de 24 gramas de maconha, 24 gramas de cocaína e 15ml de cloreto de metileno/diclorometano, conhecido como “loló”.

Sanches teve um pedido de habeas corpus aceito em setembro de 2021 e foi libertado. Em fevereiro de 2022, foi condenado a 5 anos de prisão em regime aberto, com o direito de recorrer em liberdade.

Outro militar exonerado por Tarcísio na sexta-feira foi o soldado de 2ª classe Raphael Teixeira Inácio. Natural de Minas Gerais, o ex-pedreiro chegou a ficar preso por 6 meses por suspeita de roubo em 2017. Foi inocentado pela Justiça mineira e prestou concurso pra a PMSP. Na etapa de investigação social do concurso, foi rejeitado por omitir a passagem criminal em sua inscrição.

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Tarcísio de Freitas exonerou 7 PMs em estágio probatório
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PM exonerado havia sido preso em 2020

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Tarcísio de Freitas exonerou 7 PMs em estágio probatório

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O militar recorreu à Justiça e, em segunda instância, teve sua aprovação confirmada. Já na primeira fase do curso da PMSP, foi reprovado pelo baixo desempenho devido ao número de repreensões de seus superiores. Mais uma vez, conseguiu uma liminar na Justiça que garantiu sua conclusão no curso.

Na portaria que determinou a expulsão de Inácio, o argumento para a medida foi a falta de “aptidão para a carreira”, critério aferido pelo comandante da unidade onde o militar servia, além da falta de comprometimento com os valores, deveres e disciplina da PMSP.

Os demais PM em estágio probatório demitidos por Tarcísio foram os soldados de 2ª classe Gabriel Lima Monteiro, Kátia Aparecida dos Santos Rocha, Maicon de Souza Mendonça, Geraldo Damasceno Vieira e Vanessa Almeida Campagnoli.

Monteiro foi demitido pelo mesmos critérios que o soldado Inácio. Kátia Rocha foi exonerada por não apresentar “perfil psicológico compatível com o cargo”. A exoneração de Mendonça considerou a ausência “condições de saúde física e mental”, enquanto a de Vanessa Campagnoli apontou a falta de “aptidão para a carreira”, de “dedicação ao serviço”, de “perfil psicológico compatível com o cargo” e de comprometimento com os valores e disciplina da PMSP. A falta de dedicação e comprometimento também foi alegada no caso de Geraldo Damasceno Vieira.

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